quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

COMUNICADO

ROTARY CLUB CAMPINA GRANDE


ESCOLA ROTARY DR. FRANCISCO BRASILEIRO


Comunicamos para toda a família rotária e a quem interessar possa, que teve início os trabalhos de reforma da Escola Rotary Dr. Francisco Brasileiro localizada no Distrito de Santa Terezinha, sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal de Campina Grande, através da Secretaria de Educação, Esporte e Cultura – SEDUC.

Os trabalhos foram iniciados em princípio de janeiro de 2009 e a previsão de término da obra é de 4 (quatro) meses, porém com a dinâmica empreendida, a obra se encontra em estado bastante adiantado e é possível concluí-la dentro de aproximadamente 90 dias.

Segundo declarações do Prof. Flávio Romero Guimarães, titular da SEDUC, não haverá prejuízo para o alunado porque os 200 dias letivos serão cumpridos em calendário especial.

Convém agradecer o empenho do Governo Municipal e da Secretaria de Educação, no sentido de dotar aquela escola em melhores condições de uso e segurança para aquela comunidade distrital.


Campina Grande-Pb., 29 de janeiro de 2009


Alexandre A. de Oliveira Farias Hiram Ribeiro dos Santos
Presidente Secretário

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

HOMENAGEM DO ROTARY CLUB CAMPINA GRANDE AO DIA DA SAUDADE

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, “saudade”, só conhecida em galego-português[Galaica(Espanha)], descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim “solitas, solitatis” (solidão), na forma arcaica de “soedade, soidade e suidade” e sob influência de “saúde” e “saudar”.

Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim “solitáte”, solidão.

Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica a esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutria nostalgia. A gênese do vocábulo está diretamente ligada à tradição marítima lusitana.

Recentemente, uma pesquisa entre tradutores britânicos apontou a palavra “saudade” como a sétima palavra de mais difícil tradução.

Pode-se sentir saudade:

- de alguém falecido.
- de alguém que amamos e está longe ou ausente.
- de um amigo querido.
- de alguém ou algo que não vemos há imenso tempo.
- de alguém que não conversamos há muito tempo.
- de situações.
- de um amor.

A expressão “matar a saudade” (ou “matar saudades”) é usada para designar o desaparecimento (mesmo temporário) desse sentimento. É possível “matar a saudade”, relembrando, vendo fotos ou vídeos antigos, conversando sobre o assunto, reencontrando a pessoa que estava longe, etc. “Mandar saudades”, por exemplo, no sul de Portugal, significa o mesmo que mandar cumprimentos.

A saudade pode gerar sentimento de angústia, nostalgia e tristeza, e quando “matamos a saudade” geralmente sentimos alegria.

Em Portugal, o Fado está diretamente associado com este sentimento. Do mesmo modo, a sodade cabo-verdiana está intimamente ligada ao gênero musical da morna (dança insular tocada por instrumentos acústicos).

De repente, ausência, saudade, dor, nostalgia. Perder alguém querido é uma das mais traumáticas experiências por que se pode passar um ser humano. A vida parece cinza e um véu de tristezas recai sobre os que ficam.

Saudade é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente acompanhado de um desejo de revê-lo ou possuí-lo. A todo o momento uma saudade revive em nosso coração para torturá-lo. Aqui uma cadeira, ali o guarda-chuva deixado na sala de espera, seu chapéu junto ao porta-espelho, seu copo que a criada deixou de retirá-lo! E em todos os cômodos encontram-se coisas esparsas: suas tesouras, uma luva, seus óculos, um livro cujas folhas foram viradas por seus dedos, um vestido, umas sandálias, seu lugar preferido à mesa, um grande número de pequenas coisas que assumem um significado doloroso, porque lembram mil pequenos acontecimentos.

Tenho razão de sentir saudade. Tenho razão de fazer uma acusação. Houve um acordo que foi rompido, e sem a formulação do distrato. Você foi embora. Tenho saudade do nosso tempo, do tempo que vivemos juntos. Tenho saudade do que e quando você me ensinou. Tenho saudade dos lugares onde fomos e das pessoas que lá encontramos. Tenho saudade de uma época que vivenciamos, lembranças de um tempo que faz parte do meu passado, marcou presença e deixou legado.

Tenho saudade de não poder estar ao seu lado, de amar e não poder lhe tocar, de sentir o seu cheiro, de me lembrar do seu sorriso, lembrar do seu rosto e ter que esperar pelo dia que o verei de novo, dos seus gestos, de suas atitudes, fechar os meus olhos e sentir você a um centímetro do meu rosto, abri-los e ver que tudo isso é saudade.

O amor e a saudade são sentimentos que vão se encontrar um dia. O amor é infinito e não há distância que o diminua. A morte é apenas a separação do corpo, mas continuamos ligados pelos laços de afetividade e o reencontro será inevitável.

Estou entre um soluço e o silêncio; o soluço da saudade e o silêncio da angústia. A maior dor não é a saudade dos que já se foram, é a saudade dos que não podem ser vistos, estando presente entre nós, sentindo-os, mas não podemos nem vê-los, nem ouvi-los e muito menos abraçá-los.

Queiram receber afetuosamente minhas,

Saudações Rotárias
Hiram Ribeiro dos Santos
1º Secretário do RC C. Grande

Campina Grande, 29 de janeiro de 2009

REFLEXÃO ROTÁRIA – 29/01/2009

Eusebio-Ce, 29 de janeiro de 2009.

Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


DEUS CRIA PELA CATÁSTROFE!


O livro de Gênesis nos diz que no princípio Deus criou os céus e a terra, mas também nos informa que a terra estava sem forma e catastrófica antes de iniciar-se este processo de criação que conhecemos — o 1º que conhecemos apenas, mas não o 1º como ato criador.
A criação começou somente Deus sabe quando. Zilhões de qualquer que seja a medida empregada... “Tempo” é apenas uma das possibilidades. É digno de nota, no entanto, que o texto hebraico do Gênesis dê ênfase a dois fatos:

1. Deus inicialmente tirou tudo do nada, do que não era, do que não existia. Afinal, o verbo que designa “criar” usado no texto original denota uma criação ex-nihilo: tirada do nada, do que não existe.

2.Quando o olhar do Gênesis se volta para a terra e a presente criação, nos é dito que uma catástrofe havia acontecido antes: a terra estava catastrófica e vazia...

Queridos e mui amados rotarianos, na realidade a criação se organiza de catástrofe em catástrofe. Entretanto, é bom dizer que o que o homem chama catástrofe, nem sempre Deus o chama.
Se destruir as obras do homem ou tirar a vida humana, então é catástrofe. Deus, no entanto, não é Deus do homem apenas [custa ao homem crer nisto apesar do que Deus disse a Jonas]; e, além disso, Ele não vê como o homem vê. O homem vê o tópico do seu próprio umbigo e, então, chama Deus para discutir o “papel de Deus nas catástrofes”, a fim de ver se recebe alguma explicação. Sim! Para o olhar humano o Catastrófico é tudo aquilo que seja aparentemente acidental e monstruoso, pra além de nossa visualização de poder e energia; e mais: algo que, se nos pusermos ainda que hipoteticamente no lugar de tal derrame de poder, nos faria desaparecer: isso é catástrofe para o homem.
Ora, é por causa desse olhar do homem que digo que Deus criou sempre de catástrofe em catástrofe; seja na Bíblia da Criação, a natureza e seus registros; seja na Bíblia da Revelação, as Escrituras; seja no Verbo da Vida, Jesus, em quem também vemos o mesmo padrão de criar de catástrofe em catástrofe: da cruz à ressurreição.
Tudo foi bombástico, chocante, avassalador, implosivo, explosivo, auto-aniquilantemente produtor de outro sistema de vida, etc. Mas para que não viajemos demais no tempo, peço apenas que veja comigo o seguinte acerca da Terra como planeta.
A Terra, originalmente, era bem menor. Foi o choque da Terra com um planeta irmão — menor, mas não mais novo —, o que deu à Terra o volume de massa que ela hoje tem, sua gravidade, seu núcleo maravilhoso, seu ambiente prevalente de clima e marés, sua distancia precisa do sol, e mais: deu-lhe, também, sua Lua; posto que a Lua seja o ajuntamento da massa restante do antigo planeta irmão da Terra, e que agregou massa suficiente para ser o mais perfeito satélite possível para nós, no tamanho exato, na distancia certa, criando as dinâmicas naturais favorecedoras do desenvolvimento deste tipo de vida que há na Terra.
Assim, a própria Terra nasce de um sacrifício, de uma morte que trás vida!
Então, rotarianos amados, cada novo avanço na criação, pelo menos do ponto de vista de nossa observação cientifica dos fenômenos na Terra, foi marcado por catástrofe. Até mesmo o surgimento dos mamíferos dos quais fazemos parte, aconteceu em razão da catástrofe que extinguiu os dinossauros e seu longo e uivante reino de poder sem consciência de si.
Para o Eterno, um segundo e uma eternidade são a mesma coisa!
Por isto, o homem sempre nasce do pó, pois, o homem é pó, é parte do chão das catástrofes. O homem, no entanto, por ser consciente de si mesmo, por dizer “eu”, é agora o grande poder catastrofizante na Terra. Sim! Pois, a Terra até resiste ao poder do Eu do Homem, que come tudo e devora todas as coisas. O homem, porém, não resistirá a si mesmo como catástrofe, e, se não houvesse a certeza da Nova Jerusalém para quem crê, poder-se-ia dizer que a Terra ficaria aqui ainda por muitos bilhões de anos, e que se refaria de nós, até que, em um bilhão de anos já não houvesse qualquer rastro de nossa infame passagem pelo planeta.
O homem catastrofizará a Terra até que venha a Grande Catástrofe; pois, ver-se-á os céus abertos, e o Filho do Homem com poder e grande glória.
Mas, não fora tal esperança, o que me sobraria em um mundo onde as catástrofes não carregam a inocência dos Tsunamis, mas sim a intencionalidade egoísta e homicida do maior poder do mundo: o do homem?

“Uma vez mais, porém, farei abalar os céus e a terra” — diz o Senhor. E advém de tal abalo a nossa salvação! Afinal, as impressões digitais das obras de Deus parecem nos oferecer esse padrão que vai de crise em crise, de catástrofe em catástrofe.
Antes de criar, uma catástrofe: o Cordeiro eterno é imolado.
Antes de fazer a Terra ser a Terra, uma catástrofe que a deixou sem forma e vazia.
Antes de separar um povo para o testemunho explicito na História, uma catástrofe: o Dilúvio.
Antes de vencer a morte, uma catástrofe: a morte; e, então, a Ressurreição.
Antes de se revelar ao homem individualmente uma catástrofe: a catarse e a crise da conversão.
Antes de renovar o entendimento, uma catástrofe: a dor do arrependimento convulsionando a existência de um novo mundo.



Nele, que não conhece catástrofes, mas somente atos de amor que excedem ao nosso entendimento, ao ponto de que até a Sua salvação nos pareça loucura,


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

HOMENAGEM DO ROTARY CLUB CAMPINA GRANDE AO DIA MUNDIAL DO HANSENIANO - 27 DE JANEIRO

Lepra
HanseníaseClassificações e recursos externos
Um indivíduo do sexo masculino com 24 anos de idade que padecia de lepra.

Missionário leproso inglês Padre Damien

A lepra (hanseníase ou mal de Hansen), é uma doença infecciosa[1] causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. O nome hanseníase é devido ao descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen.
Ela é endêmica em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se entre os países de alta endemicidade de lepra no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS, 1989)[2]. Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a ele associada.
História


O uso de sino era obrigatório para os leprosos na Idade Média

Desde que a escrita existe, tem-se registro de como a lepra representou uma ameaça, e os leprosos foram isolados da sociedade. No Egito antigo, há referências à lepra com mais de 3000 anos em hieróglifos (de 1350 AC). A Bíblia contém passagens fazendo referência à lepra, sem que se possa saber se se trata da doença: este termo foi utilizado para designar diversas doenças dermatológicas de origem e gravidade variáveis. A antiga lei israelita obrigava aos religiosos a saberem reconhecer a doença.
A lepra foi durante muito tempo incurável e muito mutiladora, forçando o isolamento dos pacientes em leprosários, principalmente na Europa na Idade Média, onde eram obrigados a carregar sinos para anunciar a sua presença. A lepra deu nessa altura origem a medidas de segregação, algumas vezes hereditárias, como no caso dos Cagots no sudoeste da França.
No Brasil existiram leis para que os portadores de lepra fossem "capturados" e obrigados a viver em leprosários a exemplo do Hospital do Pirapitingui (Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes). A lei "compulsória" foi revogada em 1962, porém o retorno dos pacientes ao seu convívio social era extremamente dificultoso em razão da pobreza e isolamento social e familiar a que eles estavam submetidos.

Epidemiologia

Além do Homem, outros animais de que se têm notícia de serem suscetíveis à lepra são algumas espécies de macacos, coelhos, ratos e o tatu. Este último pode servir de reservatório e há casos comprovados no sul dos EUA de transmissão por ele. Contudo a maioria dos casos é de transmissão entre seres humanos.
A lepra ataca hoje em dia ainda mais de 11 milhões de pessoas em todo o mundo. Há 700.000 casos novos por ano no mundo. No entanto em países desenvolvidos é quase inexistente, por exemplo a França conta com apenas 250 casos declarados. Em 2000, 738.284 novos casos foram identificados (contra 640.000 em 1999). A OMS referência 91 países afetados: a Índia, a Birmânia, o Nepal totalizam 70% dos casos em 2000. Em 2002, 763.917 novos casos foram detectados: o Brasil, Madagáscar, Moçambique, a Tanzânia e o Nepal representam então 90% dos casos de lepra. Estima-se a 2 milhões o número de pessoas severamente mutiladas pela lepra em todo o mundo.

Transmissão

A lepra é transmitida pelo ar. O bacilo Mycobacterium leprae é eliminado pelo aparelho respiratório da pessoa doente na forma de aerossol durante o ato de falar, espirrar ou tossir.
A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação, excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se desenvolve mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de lepra em crianças é indicativo de um alto índice da doença em uma região).
Noventa por cento (90%) da população tem resistência ao bacilo de Hansen (M. leprae), causador da lepra, e conseguem controlar a infecção. As formas contagiantes são a virchowiana e a dimorfa.
Nem toda pessoa exposta ao bacilo desenvolve a doença, apenas 5%. Acredita-se que isto deva-se a múltiplos fatores, incluindo a genética individual.Indivíduos em tratamento ou já curados não transmitem mais a lepra.

Progressão e sintomas

O tempo de incubação após a infecção é longo, de 2 a 20 anos.

Um dos primeiros efeitos da lepra, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o calor no local afetado. Mais tardiamente pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.

Perna com lesões de lepra

A lepra indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese sobre a mancha (anidrose). A partir do estado inicial, a lepra pode então permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A lepra pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de lepra, sendo então denominada lepra dimorfa.

Lepra tuberculóide


Esta forma de lepra ocorre em pacientes que têm boa resposta imunitária ao bacilo de Hansen.
O sistema imune consegue conter a disseminação do bacilo através da formação de agrupamentos de macrófagos, agrupamentos estes denominados "granulomas".
Neste tipo de lepra, as manchas são bem delimitadas e assimétricas, e geralmente são encontradas apenas poucas lesões no corpo.
É a segunda fase da doença e afeta a quem tem mais resistência ao bacilo.
Lepra lepromatosa (ou lepra virchowiana)


É a forma mais insidiosa e lenta da doença, e ocorre nos casos em que os pacientes têm pouca defesa imunitária contra o bacilo.
As lesões cutâneas são lepromas ou hansenomas (nódulos infiltrados), numerosas, afetando todo o corpo, particularmente o rosto, com o nariz apresentando coriza e congestão nasal.
Diagnóstico

O diagnóstico é clínico-epidemiológico e laboratorial. Em uma região do país em que a lepra é endêmica, quando não se dispõe de recursos laboratoriais, o diagnóstico é clínico (pelos sintomas).
Com o auxílio de laboratório faz-se biópsia da lesão e colhe-se a linfa cutânea dos lóbulos das orelhas e dos cotovelos (baciloscopia).
Procura-se o BAAR (Bacilo Álcool Ácido Resistente), a micobactéria, com a técnica de Ziehl-Neelsen. Apesar de os resultados da baciloscopia e da biopsia darem negativos para a presença do M. leprae (nos casos mais puxados para o polo tuberculóide quase não há bacilos - eles foram destruídos pelo sistema imune), estes exames continuam sendo realizados pelo direcionamento que podem dar ao tratamento da doença: multibacilar ou paucibacilar.

Tratamento

Hoje em dia, a lepra é tratada com antibióticos, e esforços de Saúde Pública são feitos para o diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, além de próteses de pacientes curados e que tiveram deformações e para a prevenção voltada principalmente para evitar a disseminação.
Apesar de não mortal, a lepra pode acarretar invalidez severa e/ou permanente se não for tratada a tempo. O tratamento comporta diversos antibióticos, a fim de evitar selecionar as bactérias resistentes do germe. A OMS recomenda desde 1981 uma poliquimioterapia (PQT) composta de três medicamentos: a dapsona, a rifampicina e a clofazimina. Essa associação destrói o agente patogênico e cura o paciente. O tempo de tratamento oscila entre 6 e 24 meses, de acordo com a gravidade da doença.
Quando as lesões já estão constituídas, o tratamento se baseia, além da poliquimioterapia, em próteses, em intervenções ortopédicas, em calçados especiais, etc. Além disso, uma grande contribuição à prevenção e ao tratamento das incapacidades causadas pela lepra é a fisioterapia. No Brasil o termo lepra foi substituído por Hanseníase, devido à discriminação sofrida pelos pacientes.
Ainda no Brasil, há a ONG MORHAN (Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela lepra) que faz um trabalho contra o preconceito e ajuda aos portadores da doença.

Indenização às vítimas no Brasil

De acordo com o decreto federal 6.168, de 24 de julho de 2007[3], os pacientes internados compulsoriamente e isolados em hospitais colônias de todo o País, até o ano de 1986, terão direito à pensão vitalícia mensal no valor de R$ 750. Para receber o benefício, os pacientes precisam apresentar documentos que comprovem a internação compulsória e preencher um requerimento de pensão especial[4].

Talidomida

Malformações congênitas devido ao uso de Talidomida pelas mães no período gestacional resultavam em crianças nascidas com membros atrofiados, especialmente os membros superiores. Muitas dessas malformações foram correlacionadas ao uso do medicamento Talidomida durante a gravidez por mães portadoras de lepra como forma de aliviar os sintomas dolorosos da doença. Considerando que o Brasil possui um dos maiores contingentes de pessoas afetadas pela lepra, combinado com alguns casos recentes de crianças nascidas com membros atrofiados, há suspeitas de que a Talidomida, removida de prescrições médicas desde 1961, possa estar sendo utilizada atualmente no Brasil[5][6].

Eunice Weaver

Eunice Sousa Gabi Weaver (São Manuel, 19 de Setembro de 19029 de Dezembro de 1969) foi uma brasileira que se dedicou aos cuidados aos hansenianos.

Biografia

Nasceu em uma fazenda de café no interior do estado de São Paulo, filha de Henrique Gabbi, um carpinteiro natural de Reggio Emilia (Itália) e de Leopoldina Gabbi, natural de Piracicaba, mas descendente de imigrantes suíços, tendo recebido educação austera. Sendo sua mãe portadora de hanseníase, quando Eunice tinha três anos de idade, a sua família mudou-se para Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Ali fez os seus estudos primários, no Colégio União.
Tendo prosseguido os seus estudos em São Paulo, formou-se na Escola Normal e fez o curso de Educação Sanitária. Certo dia de 1927, em visita a uma família amiga, reencontrou o seu antigo professor e diretor do Colégio União - Charles Anderson Weaver. Viúvo, casaram-se seis meses depois, tendo ido residir em Juiz de Fora. Embora o casal não tendo tido filhos, Eunice cuidou dos quatro filhos do primeiro casamento do marido.
Um ano mais tarde, o seu marido foi convidado pela Universidade de Nova Iorque, a dirigir a Universidade Flutuante da América do Norte, instalada num transatlântico, que faria uma viagem ao redor do mundo para melhor formação de seus alunos. Tendo aceite o convite, partiu do Rio de Janeiro acompanhado pela esposa, que aproveitou para estudar Jornalismo, Sociologia, Serviço Social e Filosofias Orientais, em visita a 42 países. Durante essa viagem, viveu por um dia num templo budista, foi até ao Himalaia no lombo de um jumento e entrevistou durante quatro horas o Mahatma Ghandi, de quem recordava: "Foi o homem mais próximo de Jesus Cristo que conheci". Por onde passou, interessou-se pelo problema da hanseníase - nomeadamente nas ilhas Sandwich, no Japão, na China, na Índia e no Egito.
De volta ao Brasil, fundou em Juiz de Fora a Sociedade de Assistência aos Lázaros. De madrugada, quando o passava o trem para Belo Horizonte, dirigia-se à estação ferroviária a fim de prestar assistência aos hansenianos que eram transportados no vagão da segunda classe, ao leprosário Santa Isabel naquela cidade. Ali oferecia-lhes roupas, cobertores e refeições.
Fundou o Educandário Carlos Chagas em Juiz de Fora (1932), e o Educandário Santa Maria, no Rio de Janeiro.
Em 1935, obteve do então presidente da República, Getúlio Vargas a promessa de auxílio oficial para a obra, no montante do dobro do que ela conseguisse arrecadar junto à sociedade civil. Com esse acordo, Eunice dedicou-se a viajar por todo o país, divulgando a campanha da Federação das Sociedades de Assistência aos Lázaros e Defesa contra a Lepra.
Foi a primeira mulher a receber, no país, a Ordem Nacional do Mérito, no grau de Comendador (Novembro de 1950), e a primeira pessoa, na América do Sul, a receber o troféu Damien-Dutton. Publicou a "Vida de Florence Nightingale", "A Enfermeira" e "A História Maravilhosa da Vida". Representou o Brasil em inúmeros congressos internacionais sobre a hanseníase, tendo organizado serviços assistenciais no Paraguai, em Cuba, no México, na Guatemala, na Costa Rica e na Venezuela.
Foi homenageada com o título de "Cidadã Carioca" ao completar 25 anos na direção da Federação (1960) e com o título de "Cidadã Honorária de Juiz de Fora" (11 de Setembro de 1965). Foi a delegada brasileira no 12º Congresso Mundial da Organização das Nações Unidas (Outubro de 1967). Em diversos estados do Brasil, instituições de assistência aos hansenianos levam o nome de "Sociedade Eunice Weaver".
Faleceu súbitamente em viagem de retorno do Rio Grande do Sul. O seu corpo encontra-se sepultado, ao lado do do marido, no Cemitério dos Ingleses, no Rio de Janeiro.

Estudo e pesquisa à cargo de
Hiram Ribeiro dos Santos
1º Secretário do R C Campina Grande

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

REFLEXÃO ROTÁRIA – 22/01/2009

Eusebio-Ce, 22 de janeiro de 2009.


Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


DEUS ABENÇOE BARACK OBAMA!


Barack Obama é agora o homem mais poderoso do mundo, pois, hoje, tomou posse do maior poder humano na Terra: os Estados Unidos da América.
Escrevi palavras de cuidado acerca da euforia idolátrica que se criou em torno da figura de Obama. Disse que para cada virtude dele existe uma equivalente dês-virtude, e que, por isto, todos deveriam esperar que ele fizesse o que é bom, mas sem ‘cultos’ ou ‘messianismos’; pois, uma das coisas que nele sempre será um problema, é seu sentimento messiânico — e, humanamente falando, existe muita razão para que ele se veja muito bem, posto que de fato ele seja o homem com todas as prerrogativas para o cargo. Sim! Ele é uma síntese perfeita de muitas expectativas boas e justas!
Além disso, ele é fino, simpático, sério nas expressões, cuidadoso nos movimentos, atento, cavalheiro nos gestos, firme no falar, simples e prático nas idéias, pessoal sem ser demais, e, sobretudo, parece ser extremamente humano. Entretanto, todas essas coisas têm os seus correspondentes negativos nele também. Assim nele como em todos os homens também.
Portanto, se alguém deseja orar com lucidez por Barack Obama, frente ao imenso desafio que agora é dele e de sua administração — ore para que ele seja um homem de uma cara só, de uma palavra só, de acordos claros, de transparência no fazer, de objetividade na escolha da justiça, de independência ante a adulação da mídia, de discernimento frente às inúmeras avenidas de tentação que ele tem diante de si; e, sobretudo, peça a Deus que ele seja quebrantável e humilde; pois, sem que assim seja, ele tem o potencial para ser um sedutor sutil, agradável e capaz de inaugurar o primeiro populismo com cara americana: o populismo multi-cultural e multi-étnico, que, virtualmente, seria o 1º Populismo Mundial.
Sou uma pessoa sempre esperançosa, embora minhas esperanças nunca se confiem no homem. Esqueci minhas preocupações e apenas curti a cerimônia. Linda foi a posse de Obama.
Chorei. Compadeci-me de muita gente, incluindo os Bushs. Orei por muitas faces familiares que vi. Alegrei-me com as imagens dos Ex-Presidentes e suas esposas. Emocionei-me com muita coisa, inclusive, bastante, com a fala de Obama — que teve de mim muitos “Améns” e “Deus te abençoe!”. O Apóstolo Paulo disse que orássemos por todos aqueles que estão investidos de poder.
Devemos orar por tais pessoas por muitas razões, mas, aqui, desejo apenas apontar uma ou duas delas.

1. Porque ninguém, por melhor que seja, consegue passar incólume pelo exercício do poder. Assim, deve-se orar por Obama porque ele está onde está o trono de Satanás: quanto mais poder, mais presença satânica, sempre. É assim que o Evangelho ensina; e, portanto, é assim que os discípulos devem ver o poder e seu exercício.

2. Porque Obama está em uma posição de importância vital para o bem ou o mal da humanidade. Dependendo de como ele se conduza e se comporte, por dentro e por fora, tal movimento terá importância ótima ou devastadora para a Terra.

Já disse mais de uma vez que os Estados Unidos da América são um Império político, econômico, cultural e espiritual para o mundo. A América é a melhor Roma que Roma poderia ser sendo um Império! Um Império, conforme já disse, nunca é bom. Todo império é invasivo e dominador. A América, no entanto, é um Império no qual um Imperador pode suceder outro a cada quatro anos, com regularidade secular, e, assim, poder renovar o Império com as mudanças que venham a emergir do povo: a Democracia.
Além disso, é também um Império sob o escrutínio da mídia mundial. Portanto, dentre os poderes com potencial imperial presentes hoje no Planeta, sinceramente, não vejo nenhum com potencial para exercer tal papel quase inevitável em um mundo caído e perverso, melhor do que os Estados Unidos da América.
A América sobreviveu a oito anos de insanidade Bushiana e ainda é o maior poder humano na Terra. Do ponto de vista de uma campanha de renovação de imagem, diria que a eleição de Obama é o melhor agente de mudança de paradigma que a América jamais poderia produzir neste momento da História Humana. Nos anos de minha vida não creio que jamais tenha visto um homem subir a tão alto poder ungido por tantas convergências e expectativas positivas.
Barack [Benção: este é o significado do nome de origem africana] está sendo abençoado por todos os povos do mundo! Assim, digo: Deus o abençoe Barack Obama; e que você, Obama, consiga viver uma vida maior do que as propostas de desvio da verdade que as conveniências do poder lhe proporão!
Que por amor à humanidade você se mantenha fiel à sua consciência!
Que pelo temor de Deus você mantenha e adquira toda a sabedoria!
Esta é minha oração por Barack Obama!



Nele, que reina sobre os reinos e impérios,


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

TRAGÉDIA e ACIDENTE: GENTE FICOU FERIDA E OUTROS MORRERAM!

Uma tragédia acontecera. Pilatos misturara o sangue de alguns Galileus com o sangue dos sacrifícios que eles ofereciam em seu culto fora de lugar, fora do Templo de Jerusalém.

Outra tragédia aconteceu logo depois. A torre do Tanque de Siloé desabou e matou as 18 pessoas que lá estavam.

Jesus estava andando pelo país...

Então, chegaram as notícias.

“O Senhor soube? Soube o que Pilatos fez? Soube o que houve com os crentes na torre que caiu?”

Eles queriam um juízo, uma explicação, uma condenação, uma lógica moral. Afinal, esse negócio de tragédia — pensam alguns crentes —, é coisa para descrente e para crente em pecado; pois, a teologia dos crentes sempre foi a dos “amigos de Jó”: tragédia é o fruto do pecado; e é sempre juízo de Deus contra o pecador.

Sim! Desse modo pensam sempre esses crentes, exceto quando a casa que cai é a deles!

Mas quando a casa cai e a residência é a do descrente ou a do crente “desviado ou em pecado”, então, está tudo explicado!

Jesus, porém, ouviu as insinuações que as “questões” induziam ao pensar, e, sem falar delas, apenas disse:

“Vocês pensam que os Galileus da tragédia eram mais pecadores do que os demais Galileus que não morreram? Ou que aqueles 18 sobre os quais a torre caiu eram mais pecadores do que os demais habitantes de Jerusalém? Em verdade eu digo a vocês não eram. Mas se vocês não se arrependerem, todos igualmente perecerão”.

Para Jesus telhados que caem são apenas telhados que caem; e podem cair sobre a cabeça de qualquer um. Para cair, basta estar no alto, e, para matar, basta que haja gente em baixo.
No entanto, sabendo como os “crentes das noticias de tragédias” são como pessoas, Jesus apenas disse:

Não é o modo da morte que conta. É o modo da vida que conta. Se vocês continuarem a viver assim, morrendo, sem Deus, porém cheios de religião, ainda que vocês morram de velhos, todos, todavia, independentemente do modo da morte, perecereis para a eternidade; posto que cuidaram apenas de julgarem os mortos, e não aprenderam a viver a vida dos vivos!

Não importa o modo da morte. Importa sim o modo da vida; pois, se não mudarmos de mente, todos, igualmente, veremos não um céu de gesso, como o da Igreja Renascer, cair na nossa cabeça, mas veremos os céus mesmo, desabando sobre nós e sobre nossas incuráveis arrogâncias.

Oro por todos. Por todos mesmo: os acidentados, os feridos, os enlutados, os aflitos...
Oro também para que, não pelo telhado ou pelas mortes, mas pela vida, que os responsáveis espirituais por este povo agora ainda mais perdido e confuso convertam-se à vida que é; e que não é como eles ensinam ao povo que seja; e a prova disso é que os telhados caem e não há ninguém que possa decretar ao contrário.

O convite de Jesus não é para que se pondere sobre as tragédias, mas sim sobre a vida que nunca é trágica, mesmo quando as tragédias se abatem sobre ela.

Sim! Tal vida não julga a Graça de Deus por dinheiro, prosperidade ou sucesso humano; mas, exclusivamente, pelo testemunho de coerência com o Evangelho, ainda que se esteja morrendo a morte mais louca e insana, como a de João Batista, cuja cabeça foi servida em um prato a fim de que Herodes fizesse a corte de uma jovem que ele desejava acariciar.

Silêncio! O Senhor está no Seu Santo Templo! Cale-se diante Dele toda a Terra!

Nele,

Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio/Ce

REFLEXÃO ROTÁRIA – 15/01/2009

Eusebio-Ce, 15 de janeiro de 2009.

Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


ANSIEDADE...
Uma doença do mundo!



A proposta de Jesus é tão radical que Ele chega a dizer que, embora humanos, deveríamos confiar no amor do Pai como fazem os pardais.
Eu? Como um pardal? Jamais! — pensa você. Jesus, no entanto, diz: “Vós valeis mais que pardais!” A lógica Dele, todavia, é simples: “Se vocês valem mais que pardais; e se Deus cuida de pardais; por que vocês não podem crer que Ele também cuidará de vocês?”
O pardal não precisa ter fé, pois, instintivamente, ele é pura fé. A natureza da Natureza é fé! Sim! Pois a Natureza segue sempre o fluxo da vida! Um leão não quer dominar o mundo, mas, no máximo, deseja, pelo instinto, ser o macho alfa de seu grupo. Alguém já ouviu falar de um leão que tenha partido numa cruzada para dominar a África?
O pardal tem fé no fluxo da vida. Ele sabe instintivamente que haverá graça natural para todos! Nós valemos mais que pardais, mas decidimos nos tratar como toupeiras ansiosas e perversas; não acreditando jamais na abundancia do sustento, se apenas tomarmos o que seja o pão de hoje.
Pobre homem! Todos os pardais da Terra vivem melhor do que ele!
Queridos rotarianos, raramente se pode encontrar um passarinho livre que tenha morrido de inanição! A fome, entretanto, mata os homens mais do que tudo, e nada matou mais os homens do que a fome, em razão de que os recursos da Terra foram concentrados nas mãos de alguns.
O fato é que o mundo dos humanos é um inferno!
Graças a Deus existe a Terra; sendo o mundo apenas uma categoria humana para designar o sistema dos homens no planeta. Sim! Graças a Deus na Terra existem outros entes criados, pois, se nela houvesse apenas o homem, creia: seria um inferno existir aqui. Pelo menos para mim o seria. Parte de minha sobrevivência no mundo vem de minha alegria com a natureza. Todavia, isto digo eu, que posso até parecer “esquisito”. Sim! Pois para muitos homens, na Terra somente existe o homem, a cidade, o asfalto, as lojas, os néons e os brilhos, os sons, as vendas, as ofertas, as mercadorias, os negócios, os custos, as aquisições, o preços, as tramas, a política, a economia, o status, a sociedade; e todas essas coisas que chamamos de vida, mas que deixariam a verdadeira vida bem melhor se desaparecessem da Terra e do Universo para sempre.
Assim, para a maioria dos humanos, na Terra só existe o mundo!
Deve ser um inferno existir em uma Terra na qual somente exista o mundo, e, além dele, nenhuma outra vida! Mas tem gente que até hoje somente conheceu na Terra o mundo, e, nunca se distanciou o suficiente, na mente, a fim de ver que existe mundo na Terra, mas que a Terra não é o mundo. O mundo existe na Terra, mas a Terra não existe no mundo. O mundo acaba. A Terra ainda continua.
Quando Jesus mandou não andarmos ansiosos com coisa alguma, sobretudo Ele se referia a fazer-nos livres da opressão, não do trabalho, mas da tirania do sucesso mensurável pelos outros homens [mundo]; e, sobretudo, da ânsia de poder, que é o elemento mais ativo na produção de nossa inquietação dominadora.
O “mundo” como categoria perversa e criação humana, é muito mais sutil em seus poderes de besta de muitas ou de todas as cabeças, do que nós conseguimos perceber.
De fato, somente aquele que vê a existência com o olhar proposto por Jesus, é que consegue ver as teias de maldade e de controle que, invisivelmente, espalham-se por toda a humanidade, gerando como resultado essa coisa horrível que nós chamamos de “o mundo”.
“Pai! Não peço que tu os tires do mundo, mas que os livres do mal!” Quando a gente entende isso, entende melhor ainda o que Paulo disse: “O mundo está morto para mim e eu para o mundo!”
A única forma de se viver no mundo é tendo o mundo como uma categoria morta para nós. “Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”.
Considere todas estas coisas!


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

UMA BREVE HISTÓRIA DE ISRAEL E DO ATUAL CONFLITO COM OS PALESTINOS!

Porque haverá grande angustia na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
Jesus, em Lucas.

Abraão saiu de Ur dos Caldeus a fim de herdar uma terra. Peregrinou sobre essa tal terra décadas e décadas, comprou pedaços dela, mas não a viu sob seu poder jamais. Nem tampouco seu filho Isaque a viu como status de propriedade, exceto pela fé; e os netos de Abraão, Jacó e Esaú, também jamais viram a “terra da promessa” como uma promessa que para eles se cumprira.
Foi somente depois de 430 anos de cativeiro no Egito dos grandes faraós, que o povo de Abraão, os Hebreus, pela primeira vez tentou herdar no braço a terra que Deus dera a Abraão pela fé.
Todavia, foi apenas no tempo do rei Davi e de seu filho Salomão que os filhos de Israel tiveram pela primeira vez o real domínio da “terra da promessa” feita a Abraão.
No entanto, durou pouco, pois, com a morte de Salomão, os próprios filhos de Israel se separaram, dividindo-se em dois reinos: o do Norte e o do Sul, o último com sede em Jerusalém.
Ambos os reinos pecaram muito contra Deus e contra a vida, e, por isso, a seu tempo, foram levados para cativeiro.
É, no entanto, o cativeiro do reino Sul de Israel — o reino de Judá, com sede em Jerusalém —, que ganha importância vital na narrativa bíblica, pois, entre outras coisas, o reino do Norte, no cativeiro que experimentou, acabou se diluindo e perdendo a identidade cultural, genética e espiritual, segundo os critérios religiosos dos “filhos de Israel”.
Depois de 70 anos em cativeiro na Babilônia os filhos de Israel do reino Sul, da tribo de Judá, receberam permissão para voltar à sua terra, à Jerusalém, e reconstruírem a cidade que fora destruída.
Eles o fizeram, mas, depois do exílio em Babilônia, jamais de fato foram soberanos sobre a terra, tendo sempre que estar sob alguma forma de vigilância ou domínio ou mesmo de convivência perigosa.
Estiveram sob o domínio grego Ptolomeu e Seleuco durante dois séculos. Revoltaram-se e conseguiram quase 100 anos de independência angustiada, quando da Revolta dos Macabeus.
Entretanto, os Romanos chegaram, e, com eles, o domínio de muitas bestas. Foi nesse tempo que Herodes, o Grande, se apoderou da terra e do reino em Israel.
Naqueles dias a terra já começava a ser chamada de Palestina. Foi nesse período que Jesus nasceu.
Assim, pode-se dizer que a vida física de Jesus aconteceu sob o domínio Romano.
Israel tinha liberdade para habitar e governar os aspectos morais e religiosos do país, da terra de Israel, ou, Palestina, como preferiam chamar os Romanos.
Os Romanos, assim como os gregos antes deles, preferiam chamar a terra de Israel de Palestina, a fim de não dar status tão particular à nação de Israel, pois, era politicamente melhor para os Romanos chamarem a terra por um nome e a nação por outro, diminuindo assim a força da identidade daquele povo, cuja força de identidade nem os Romanos e nem nenhum outro povo na história da civilização jamais possuiu tão fortemente.
A terra dos filhos de Israel fora antes chamada de Terra de Canaã, em razão de que ali viviam antes os cananeus e povos de cultura semelhante à deles. Depois se tornou apenas Israel. Os gregos já chamavam a terra pelo nome Palestina. Mas foram os Romanos os que consagraram o termo ligado àquela região.
O nome Palestina decorre do nome da região sul de Israel, onde hoje é a Faixa de Gaza, e que é assim chamada em razão dos Filisteus que ali viveram anos, conforme as narrativas bíblicas. Ora, o nome original era Philistia, que, com o tempo, virou Philistin, e, depois, Palestina.
No ano 70 depois do nascimento de Jesus a cidade de Jerusalém foi destruída, conforme a predição de Jesus, e também conforme Ele os judeus foram dispersos para todas as nações da Terra.
Quase dois mil anos passaram desde então, e, durante esse longo lapso de tempo histórico, os filhos de Israel jamais deixaram de ter judeus morando e vivendo na Palestina. Além disso, os Samaritanos, que são os remanescentes do reino Norte de Israel, também jamais deixaram de viver na região da Samaria, hoje Cisjordânia.
Israel, no entanto, passou a ser apenas um nome da Bíblia, para os Ocidentais e para o mundo em geral, sendo que havia gente que pensava que Jerusalém nem mais existia, e isto até bem pouco tempo atrás, tamanha era a força da suposta realidade de que o Israel da Bíblia acabara, tendo sobrado apenas os chamados judeus; e esses como cidadãos errantes do mundo, uma espécie de ciganos de elite do Planeta.
Israel nunca teve vida fácil. Desde Abraão que a existência é dura para Israel.
Da destruição de Jerusalém pelos Romanos até hoje, eis em síntese o que aconteceu:
No ano 68, isto é, apenas cerca de 40 anos depois de Jesus ter dito as palavras acerca da destruição de Jerusalém e a Dispersão dos Judeus, o general romano Tito foi enviado com as suas tropas para controlar uma rebelião judaica nacionalista. Após dois anos de cerco, os romanos entraram na cidade e dizimaram a população. A fúria dos romanos, certamente provocada pela resistência judaica, foi de tal ordem que incendiaram praticamente a cidade inteira, incluindo o Templo. Cumpriu-se literalmente a profecia de Jesus: não ficou «pedra sobre pedra».
Os judeus sobreviventes foram vendidos como escravos e o povo em geral foi disperso por muito lugares. A partir do ano 70, Israel deixou de existir como nação com um território próprio. Os judeus espalharam-se por muitas nações, procurando sobreviver em condições de grande adversidade.
Ao longo de séculos, foram constantemente e irracionalmente perseguidos. Nas fogueiras e nas prisões do Santo Ofício, milhares pereceram às mãos da Inquisição. Os progroms e o anti-sionismo dos países da ex-União Soviética perseguiram, prenderam e mataram muitos judeus.
Ora, todos nos lembramos da famosa «solução final» de Hitler nos campos de concentração nazistas, onde seis milhões de judeus foram aniquilados, numa operação macabra de morte que ainda hoje continua a chocar as nossas consciências.
Após a destruição de Jerusalém no ano 70 de nossa era, os romanos ergueram uma nova cidade - Aelia Capitolina - sobre suas ruínas. Os judeus eram proibidos de entrar no seu antigo lugar de culto.
No século 4º, a Terra de Israel fazia parte do Império Bizantino; Jerusalém tornara-se um cidade cristã, e legiões de peregrinos vinham visitar os locais relacionados ao advento do cristianismo.
Os árabes muçulmanos, comandados pelo califa Omar, conquistaram Jerusalém em 683 e construíram o Domo da Rocha no lugar do primeiro e segundo Templos. Os judeus tinham novamente permissão para viver na cidade, administrada durante os quatro séculos seguintes pelos califas muçulmanos, desde suas capitais em Damasco, Cairo e Bagdá.
Jurando libertar Jerusalém do Islã, os Cruzados e seus exércitos partiram da Europa em 1096. A conquista da cidade foi acompanhada pelo massacre de seus habitantes judeus e muçulmanos. Durante quase um século, Jerusalém foi a capital do Reino Latino da Terra Santa.
Saladino, Muçulmano do Curdistão, conquistou Jerusalém em 1187 e permitiu o retorno dos judeus à cidade. Os quase quatro séculos de domínio muçulmano foram marcados por negligência: a população da cidade minguou e as muralhas se arruinaram. Somente no início do domínio turco otomano, no princípio do século 16, Jerusalém recuperou parte de seu antigo esplendor.
No século 19, com o enfraquecimento do poder otomano e o despertar do interesse europeu pela Terra Santa, o atraso medieval cedeu diante do progresso ocidental. Jerusalém expandiu-se, e por volta de 1840, o número de habitantes havia aumentado consideravelmente, sendo que mais da metade eram judeus.
No fim da 1ª Guerra Mundial (1917), o general inglês Allenby aceitou a rendição da cidade por parte do prefeito de Jerusalém, finalizando o domínio otomano. Durante os 30 anos seguintes, a cidade foi a sede administrativa do mandato britânico. Durante esta época, o povoado estagnado e abandonado transformou-se em cidade florescente.
Na atualidade a cidade de Jerusalém tem sido palco de inúmeras disputas entre as três maiores religiões que ali se instalaram: judaísmo, cristianismo e islamismo! Esta disputa é feita palmo a palmo, pois as três religiões reivindicam os locais sagrados de Jerusalém.
Os judeus dizem ter direito à cidade, pois ela sempre foi a capital do Estado de Israel, e foi sempre ali que seus antepassados viveram, foi ali que os profetas entregaram as palavras ditas pelo Eterno à nação, etc...
Os árabes dizem ter direito à cidade, pois quando os judeus foram dispersos pelo mundo no ano 70 d.C., eles então se apossaram da cidade e do país e reivindicam então sua posse.
Os cristãos da mesma forma, pois durante os períodos de conquistas, eles passaram por Jerusalém e ali estabeleceram marcos históricos presentes até a atualidade na cidade! Eles edificaram igrejas (católicas) e afirmam que a cidade é seu patrimônio, pois Jesus Cristo (considerado por eles o fundador do cristianismo!) viveu, padeceu, morreu e ressuscitou ali!
A controvérsia está longe de ser decidida e percebemos que desde sempre existiu uma pressão dos países considerados como "potências" mundiais para que haja tolerância em Jerusalém! Jerusalém é tida como "Cidade Universal", reclamada para tornar-se o catalisador mundial das religiões!
Ora, nos últimos dois mil anos, além de todas as lutas e perseguições anteriores, os judeus, filhos de Israel, sofreram mais do que qualquer outro povo na história humana.
E mais:
Nunca um povo experimentou e sobreviveu a tanta ira espalhada pela Terra!
Depois do “Holocausto”, termo hoje abominável aos “politicamente corretos” da mídia e da intelectualidade, os judeus receberam permissão da ONU para voltarem à Palestina, mas apenas para tentarem a vida lá; numa terra que depois de ter tido todos os tipos de ocupantes e de ocupação, agora, depois de 1948, estava sob o domínio Inglês e Jordaniano, com supremacia do status religioso dos Islâmicos, desde que os Cruzados perderam a “Terra Santa” de vez para os Mulçumanos no inicio do 2º Milênio desta era.
Os judeus já vinham comprando terras na região desde muito antes da ONU decidir mandá-los de volta para lá, para a sua terra, a terra de seus pais, da qual haviam saído não por livre vontade, mas por deportação, no ano 70 desta era.
A terra estava quase que completamente abandonada. Era pântano para todo lado, com muita doença; e, no Norte, na Galileia, muita era a malaria que atacava a todos os que ali obrigados a viver; e que lá não viam nada de bom.
Jerusalém só interessava em razão de sua importância religiosa para os Islâmicos também, mas, na pratica, a terra toda estava em estado de avançada desertificação, ou, então, entulhada de pedras ou tomada pelos pântanos.
Os judeus chegaram estabelecendo Kibutz. Comunidades agrícolas e comunistas na gestão de tudo. Receberam mão de obra de outros judeus que logo começaram a afluir para a terra de seus pais.
Não demorou e os Kibbutzs começaram a ser atacados pelos árabes islâmicos, tanto Palestinos, quanto Egípcios, Sírios e Jordanianos.
Trabalhavam com uma mão e empunham a arma na outra. Anos e anos a fio. Então, depois de muitas guerras contra essas forças, Israel tomou parte da cidade de Jerusalém. Foi a Guerra da Independência, mas o status da cidade de Jerusalém foi mantido, com a supremacia dos Islâmicos sobre a área mais sagrada da terra: a Monte do Tempo; onde estão as Mesquitas de Omar e El Aksa.
Depois os Egípcios atacaram na chamada Guerra dos Seis dias, mas foram vencidos, não tendo tipo a cidade do Cairo tomada pelos exércitos de Israel por pedido encarecido da ONU.
Então, no inicio da década de 70, os Sírios e os Egípcios atacaram outra vez de surpresa, só que agora no Dia do Perdão dos Judeus.
Outra vez, quase depois de vencidos, Israel virou a guerra, e, ao Norte, empurrou os Sírios de volta, e, ao sul, desbaratou os Egípcios. Outra vez a cidade do Cairo, no Egito, tanto quanto Damasco, na Síria, não foram tomadas em razão de encarecidos pedidos da ONU.
Israel, todavia, depois de ter sido invadido oficialmente duas vezes, e, centenas de vezes alvejado por torpedos Sírios, lançados de sobre as Colinas de Golan, decidiu não mais devolver Golan aos Sírios, pois, de cima das colinas eles atacavam sistematicamente, durante anos e anos.
Com a supremacia definida de Israel na região, definitivamente estabelecida de 1974 para frente, reinou um período de certa tranqüilidade alguns anos.
Arafat, no entanto, praticava sistematicamente o terrorismo, sempre na intenção de provocar um levante na terra.
De 1977 para cá, tudo o que aconteceu por lá, foram conflitos como o que agora se vê.
Quando vejo os ataques de Israel em resposta aos ataques do Hamas, sinto muita dor pelos inocentes Palestinos.
Vejo-os sofrendo como os inocentes moradores de uma favela do Rio, tomada por traficantes, em guerra com forças do Estado, e, usando o povo como escudo para o enfrentamento.
Ora, internamente os Palestinos estão mais divididos do que a mídia anuncia.
De fato, o que vejo é perverso em todos os sentidos.É perverso porque os inocentes Palestinos estão sendo usados covardemente pelo Hamas.
É perverso porque as autoridades de Israel estão exagerando em muito na medida da resposta. Perverso porque não há solução na cessação de nada, pois, o Hamas não cessa nada nunca. Perverso porque a estratégia do Hamas é fazer o que está fazendo a fim de por o mundo em grande ira contra Israel. Perverso porque não se divulga nada com isenção, e, em não se fazendo, apenas aumenta-se o ódio reinante e as reações de ambos os lados.
O fato é que Israel é atraidor de Ira!
Ira entre os povos!
E que Ira é essa?
Ora, além de que Israel é o povo cultural e geneticamente mais uniforme do Ocidente da Terra, é também o povo que mais contribuiu proporcionalmente para tudo o que o mundo chama avanço e genialidade cultural, artística, intelectual, filosófica e cientifica.O
s próprios Árabes, primo-irmãos dos Judeus, nem de longe lograram a homogeneidade que os de Israel conseguiram, e, muitos menos, tiveram ou têm o avanço de consciência que os judeus possuem. O terrorismo Árabe-Palestino ou Árabe qualquer coisa, não dá chance à paz.
Quem pode negociar com seqüestradores?
Quem pode negociar com terroristas?
Quem pode negociar com quem joga um jogo para o mundo e outro para dentro?
Quem pode negociar com quem ganha o Nobel da paz para fora, para o mundo, e, ao mesmo tempo, incentiva o terrorismo?
Assim, com toda razão Israel ataca, e, fica sem razão por atacar atingindo os civis, mas não tem alternativa, pois, não fazendo o que faz, não agüentara as pressões internas. Ao mesmo tempo em que fazendo o que está fazendo, atrai a Ira do mundo contra si mesmo, o que, no caso de Israel é um perigo, posto que por razoes que nem as pessoas compreendem, os filhos de Israel existem sob a Ira da inveja e do desconforto espiritual dos povos.
Israel é objeto de todas as iras: as justificáveis e as injustificáveis!
E é assim porque Israel é um elemento pivotal no elemento profético da existência humana!
Quem lê, entenda!Bom final de semana...
orando pela paz em Jerusalém!
Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

NOTA DE FALECIMENTO

FRANCISCO LEITE PERAZZO
Missa de Sétimo Dia

O Governador do Distrito 4500 do Rotary International, Eduardo Jorge Marinho de Queiroz, com o mais profundo pesar, comunica o inesperado falecimento do Ex-Governador Distrital 1986/1987, Companheiro FRANCISCO LEITE PERAZZO, ocorrido no último dia 02 de janeiro de 2009; e convida a todos os rotarianos e seus familiares, para a missa de sétimo dia, a ser celebrada em sua memória às 19h00, dessa quinta-feira (08/01), na Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Igreja nova de Boa Viagem), nesta cidade.
Agradece, antecipadamente, a todos que comparecerem a esse ato de fé e piedade cristã.

REFLEXÃO ROTÁRIA – 08/01/2009

Eusebio-Ce, 08 de janeiro de 2009.


Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


A GUERRA DOS IRMÃOS E PRIMOS!
Israel e Palestinos...


Guerra é Guerra, e nunca é boa e nem justa. Guerra justa é aquela que é assim vista na perspectiva maior, coletiva, política, sempre tendo que haver um agressor perverso, covarde, provocativo, e que deseje acabar com o agredido. Assim, essa tal guerra é considerada justa em razão de que no plano coletivo e político o agredido está apenas se defendendo de ataques de morte com a morte no ataque. É a tal legítima defesa.
Entretanto, as guerras não são decididas pelas crianças, pelas donas de casa, nem pelos velhos, nem ainda pelos jovens que sonham e amam. Os doentes também não apóiam as guerras, nem ainda os que amam até o inimigo. Desse modo, tanto agredidos quanto agressores não conhecem nenhuma guerra justa depois que ela começa. Sim! As guerras são apenas justas conceitualmente, mas, fora da análise, toda guerra é matar, roubar e destruir.
Morre-se dos dois lados do campo de batalha, especialmente quando o campo de batalha é a cidade na qual vivem os que sofrem espremidos entre os ânimos de hiena dos que atacam como quem quer matar e dos que se defendem como quem quer aniquilar o agressor.
Rotarianos amados, do ponto de vista da teoria histórica geral, e do que vem acontecendo a décadas na região, não resta dúvida de que houve muita boa vontade do governo de Israel e do povo de Israel em favor da solução do problema. Afinal, como pode haver entendimento se dentro do povo que sofre há os que assumem o terrorismo como meio de guerra ou de solução, sendo que a solução somente aceita a dissolução e o aniquilamento do inimigo? Entretanto, olhando mais de dentro ainda, de dentro da Faixa de Gaza, então, não se pode ver os ataques dos terroristas, mas apenas o choro das mães, dos pais e das crianças; e isto é perverso sempre.
Assim, um conceito que tem sua fundamentação ampla nos fatos históricos pode, pela ação excessiva, tornar-se tão perverso quanto aquilo que se pretende combater, pois, afinal, os fins não justificam os meios nunca.
Temos de um lado um grupo de fanáticos loucos, agindo de modo suicida e terrorista, atacando inconseqüentemente a outra população, e, assim, covardemente, usando o povo Palestino como escudo humano ante os ataques que fazem, pois, assim fazendo, não há como a mídia do mundo não vir a atacar as ações de Israel. De outro lado temos uma população que não quer a guerra, a de Israel, que deseja um termo de conciliação com os Palestinos, mas que não aceita mais ver os acordos sendo transigidos de modo unilateral há anos.
Entretanto, a ação do exército de Israel, sendo hoje um dos quatro mais fortes da Terra, sempre será covarde do ponto de vista de quem sofre em razão das ações de outros. Os terroristas palestinos são os que agem com a agenda do ódio de antigas vinganças e desejos de solução aniquilante em relação a Israel. Portanto, o que digo é que de ambos os lados, entre a população, o que há é dor e medo, ao mesmo tempo em que a desesperança vai tomando conta, em razão de inúmeras tentativas violadas pela agenda do terror.
A única coisa a fazer é orar pela Paz!
Ore em silêncio pela paz em Israel... é isso que a Bíblia ensina!


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br