quinta-feira, 28 de agosto de 2008

REFLEXÃO ROTÁRIA DE 28/08/2008

Eusebio-Ce, 28 de agosto de 2008.


Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


REFLEXÃO ROTÁRIA – 28/08/2008


O QUE VALE E O QUE NÃO VALE?!


A PERGUNTA: O que importa? Sim! O que é de fato importante para Deus e a criação? Pergunto isto porque desde há algum tempo na vida que minha crise crônica é de natureza vinculada ao que seja essencial e importante na existência; e isto segundo Deus e Sua revelação em Jesus, a Palavra. Como disse, trata-se de algo crônico em mim, e que espero continue assim até que tudo seja pleno no Senhor.
Digo isto porque creio que num mundo caído e enganado pelas armadilhas contra o que seja verdade em sua essência, nada pode ser mais saudável do que manter-se em permanente estado de suspeição em relação ao que seja de fato importante do ponto de vista da revelação que Deus faz de Sua vontade. O essencial é apenas e tão somente a vontade de Deus!
Jesus disse que a essencialidade da vivencia da vontade de Deus era equivalente ao comer o que é essencial à vida. “A minha comida consiste em fazer a vontade de meu Pai que está nos céus”, afirmou Ele. Comer a Palavra de Deus como entendimento aplicado à vida pela fé, segundo Jesus, é algo muito mais essencial do que ter pão e água. “Não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus”.
Ora, a vontade de Deus é o alimento do espírito, de tal modo que ninguém vive no espírito se não alimentar-se da obediência em fé à Palavra revelada de Deus em Jesus. Assim, algumas coisas precisam ser feitas e decididas por nós. A primeira é decidirmos acessar as informações acerca da revelação de Deus, e que se encontram nas Escrituras da Nova e Antiga Alianças. Ou seja: é preciso ler as Escrituras com um olhar simples e cheio de fé. A segunda é sabermos que todas as Escrituras se tornaram essência em Jesus, e que fora das palavras, modos e atitudes de Jesus não se tem mais Palavra alguma, mesmo da Antiga Aliança, a nos ser acrescentada. Como digo: Jesus é a Chave Hermenêutica. A terceira é cremos no que Jesus disse acerca do significado da inteira revelação, que era apenas e tão somente amar a Deus acima de tudo, e amarmos ao próximo como a nós mesmos. A quarta é praticarmos a Graça de Deus como alegria pelo Favor que nos alcançou como entendimento espiritual, através da revelação que nos foi e é trazida pelo Espírito Santo; iluminando as Escrituras para nós, e as tornando Palavra viva de Deus para a nossa existência; a qual só se faz verificável como Palavra viva em nós, se formos capazes de amar ao próximo como extensão natural de nossa gratidão pelo perdão e pela graça recebidos gratuitamente pela fé em Jesus e no amor de Deus.
Assim, amar ao próximo deve ser o alimento de cada dia dos rotarianos.
O mais, rotarianos queridos e mui amados, sinceramente, é discussão inútil e que leva à corrupção da mente. Afinal, o que é de fato importante acerca de Deus e Sua criação é apenas o que Jesus disse que era; ou seja: amor a Deus e amor ao próximo; e tudo isto de modo simples e prático, sem nenhuma converseira ou dissertação.


Nele,
Que disse: “amai o teu próximo como a ti mesmo!”


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

REFLEXÃO ROTÁRIA – 21/08/2008

Eusebio-Ce, 21 de agosto de 2008.


Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


REFLEXÃO ROTÁRIA – 21/08/2008



A PAZ NÃO É PRA SE SABER!



As Escrituras fazem diferença entre paz e paz. Sim! Para Deus uma é a paz do homem e outra é a paz do céu. Foi por isto que Jesus disse “a minha paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo”. Afinal, uma é a paz dos homens e outra a paz de Deus.
A paz dos homens tem a ver com conforto, equilíbrio de poderes, controle, domínio, bens, seguranças, sucessos, liberdade de expressão, determinações afetivas, reconhecimento, tranqüilidade, autodeterminação, boas sensações, etc. Ora, tire-se qualquer dessas coisas de um homem e ele perderá toda paz que supostamente possua.
A paz de Deus, no entanto, não é assim. Pois se a paz dos homens decorre de muitas bênçãos e prosperidades, a paz de Deus, no entanto, decorre de Deus apenas, e não de circunstancias favoráveis. Sim! Porque a paz do homem é sempre emocional. A paz de Deus, entretanto, é ultra-circunstancial, visto ser um estado que transcende a tudo.
Jesus deixou claro que uma é a paz da terra e outra a do céu. “A minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo”. Assim, pergunto: Qual é a paz que você busca? A que depende do Paraíso se manifestar na terra, conforme os caprichos e ilusões do homem; ou aquela paz que excede ao entendimento, e que está presente em nós mesmo quando o mundo todo nos designa como azarões?
O conceito judaico de paz, o Shalom, é o de uma paz integral: corpo, alma e espírito. A paz de Cristo, no entanto, é maior do que o conceito de Shalom. Afinal, em Jesus, com sucessos ou não, a paz é real, e não se intimida e nem foge ante a angustia, a perda, a catástrofe, o cerco, a opressão, e qualquer outra coisa desta existência. Sim! Jesus é a nossa paz; e nada mais além Dele!
Alguém lê isto e diz: Eu já sabia. Nada novo! Ora, eu não estou aqui para falar novidades, mas apenas para anunciar aquilo que, em sendo vivido pela fé, faz a pessoa viver em novidade de vida. Portanto, pergunto: Qual é a vantagem de dizer que sabe algo se você diz que sabe sem ter jamais provado? A paz de Deus não é uma bandeira. Ela é apenas paz para ser vivida, e não pregada como discurso de sedução aos angustiados.
Amados e mui queridos rotarianos campinenses, o apóstolo Paulo diz que tudo isto se transforma em fato e realidade em nós se aprendermos a pensar, a sentir, a imaginar e falar; pois, a paz de Deus enche o coração de quem pensa o que é bom e justo, e busca sentir e falar apenas aquilo que seja construtivo. A esses se diz que a paz de Deus que excede a todo entendimento encherá suas mentes e coração.
Tudo isto que estou dizendo somente será verdade quando for verdade em você.


Nele,
Que é o príncipe da paz!

Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Homenagem do Rotary Club Campina Grande ao “Dia dos Pais”

“Honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo”.
(Mateus: 19.19)

O Dia do Pai tem origem na antiga Babilônia, há 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu Moldou esculpiu em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.

Nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar o Dia do Pai em 1909, motivada pela admiração que sentia por seu pai, Jonh Bruce Dodd. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia do Pai. Naquele país, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho, assim como no Reino Unido, Argentina e Peru. Em Portugal e na Itália é comemorado a 19 de março.

No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto. A criação da data é atribuída ao publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia. Na Alemanha se comemora no dia da Ascensão de Jesus e na Rússia é comemorada a 23 de fevereiro, chamada de “O Dia do Defensor da Pátria” (Den Zaschitnika Otetchestva). Na Austrália a data é comemorada no 2º domingo de setembro, com muita publicidade.

Ano passado a nossa homenagem cingiu-se quase que exclusivamente aos pais que já se foram, por um rejúbilo sentimental. No nosso coração não há nada de esquecido. O cheiro dos que partiram bafeja a nossa vida. O pai é o primeiro sol que encontramos na vida; o primeiro caminho, o caminho direito que foi o princípio e será o fim de nossas vidas.

Ser pai é sentir e compreender. É ter sensibilidade ativa, minuciosa e humana, capaz de solucionar os problemas dos filhos nas dificuldades da vida. Ser pai é apontar outros horizontes, outras iniciativas e ter a imaginação reformadora. É ter um espírito novo e métodos eficazes para o engrandecimento da família.

Ser pai é ter a ânsia de servir, é saber transmitir o exemplo da dignidade, da honra e da verdade. É ser presente até na ausência, quando compulsória, seja lá por quais motivos. Ser pai é ter o sentimento de amor e paz, sem perder o rigor e o cuidado vigilante.

Mas não nos esqueçamos de honrar pai e mãe, augusto preceito bíblico. Quem sempre cuidou e velou, igualmente merece ser cuidado e velado no ocaso da existência. Não importa se há penúria social, se há carência da assistência total, ou não. O que importa é o desvelo, o carinho, o afeto, a amizade, a convivência, a gratidão de quem muito recebeu e deve ter a solidariedade de assistir na alegria e na dor aquele que em continuada preocupação, lutou e se privou para dar o melhor ao filho querido. As posições se invertem no estágio avançado da vida.

Como entender a ausência e a omissão do filho que após educado e instruído partiu para outras plagas e não mais voltou. O pai que lutou com as forças obtidas tendo o suor e o sacrifício como companheiros do dever, não suporta, nem pode prescindir da permanente atenção, companheirismo e assistência de sua criatura. A missão do filho é honrar o pai com coragem moral e disciplina no espírito, cumprindo uma tarefa que é inspiração do dever e mandamento de Deus, o Pai, que é pai de todos.

Não imaginemos algo que atormente mais o filho que o remorso, por não ter honrado pai e mãe, principalmente por conflito nutrido em busca da ganância e do haver material. Existem pais adotivos, os que adotam filhos ou que cuidam como se o fossem. No trabalho, na comunidade reduzida ou ampliada, existem os verdadeiros pais. São aqueles que, essencialmente prestativos e preocupados com os problemas sociais, são reconhecidos com a expressão: “Ele é um verdadeiro pai para mim”. Essa adoção dar-se de forma pública e particular; o empresário que é excelente patrão, o padrasto que ajudou a educar e instruir o filho da companheira, o administrador público que de tão humano e responsável é titulado como “O pai da pobreza”.

Uma convivência bonita, agradável, construtiva e abastecida de confidências, nutrida por um sentimento puro e transcendental, onde o respeito e a admiração pontificam em bela harmonia. Esse sentimento deve se perpetuar à posteridade, transmitindo com zelo, presteza e determinação aos nossos filhos, os ensinamentos que recebemos de nossos pais.

Queiram todos os pais, companheiros em Rotary, familiares e amigos de nossa querida Campina Grande, receber felicitações por este dia, seguidas de nossas,

Saudações Rotárias

Hiram Ribeiro dos Santos
R C Campina Grande

Em 07 de agosto de 2008