quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Homenagem do Rotary Club Campina Grande ao “Dia dos Pais”

“Honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo”.
(Mateus: 19.19)

O Dia do Pai tem origem na antiga Babilônia, há 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu Moldou esculpiu em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.

Nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar o Dia do Pai em 1909, motivada pela admiração que sentia por seu pai, Jonh Bruce Dodd. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia do Pai. Naquele país, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho, assim como no Reino Unido, Argentina e Peru. Em Portugal e na Itália é comemorado a 19 de março.

No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto. A criação da data é atribuída ao publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia. Na Alemanha se comemora no dia da Ascensão de Jesus e na Rússia é comemorada a 23 de fevereiro, chamada de “O Dia do Defensor da Pátria” (Den Zaschitnika Otetchestva). Na Austrália a data é comemorada no 2º domingo de setembro, com muita publicidade.

Ano passado a nossa homenagem cingiu-se quase que exclusivamente aos pais que já se foram, por um rejúbilo sentimental. No nosso coração não há nada de esquecido. O cheiro dos que partiram bafeja a nossa vida. O pai é o primeiro sol que encontramos na vida; o primeiro caminho, o caminho direito que foi o princípio e será o fim de nossas vidas.

Ser pai é sentir e compreender. É ter sensibilidade ativa, minuciosa e humana, capaz de solucionar os problemas dos filhos nas dificuldades da vida. Ser pai é apontar outros horizontes, outras iniciativas e ter a imaginação reformadora. É ter um espírito novo e métodos eficazes para o engrandecimento da família.

Ser pai é ter a ânsia de servir, é saber transmitir o exemplo da dignidade, da honra e da verdade. É ser presente até na ausência, quando compulsória, seja lá por quais motivos. Ser pai é ter o sentimento de amor e paz, sem perder o rigor e o cuidado vigilante.

Mas não nos esqueçamos de honrar pai e mãe, augusto preceito bíblico. Quem sempre cuidou e velou, igualmente merece ser cuidado e velado no ocaso da existência. Não importa se há penúria social, se há carência da assistência total, ou não. O que importa é o desvelo, o carinho, o afeto, a amizade, a convivência, a gratidão de quem muito recebeu e deve ter a solidariedade de assistir na alegria e na dor aquele que em continuada preocupação, lutou e se privou para dar o melhor ao filho querido. As posições se invertem no estágio avançado da vida.

Como entender a ausência e a omissão do filho que após educado e instruído partiu para outras plagas e não mais voltou. O pai que lutou com as forças obtidas tendo o suor e o sacrifício como companheiros do dever, não suporta, nem pode prescindir da permanente atenção, companheirismo e assistência de sua criatura. A missão do filho é honrar o pai com coragem moral e disciplina no espírito, cumprindo uma tarefa que é inspiração do dever e mandamento de Deus, o Pai, que é pai de todos.

Não imaginemos algo que atormente mais o filho que o remorso, por não ter honrado pai e mãe, principalmente por conflito nutrido em busca da ganância e do haver material. Existem pais adotivos, os que adotam filhos ou que cuidam como se o fossem. No trabalho, na comunidade reduzida ou ampliada, existem os verdadeiros pais. São aqueles que, essencialmente prestativos e preocupados com os problemas sociais, são reconhecidos com a expressão: “Ele é um verdadeiro pai para mim”. Essa adoção dar-se de forma pública e particular; o empresário que é excelente patrão, o padrasto que ajudou a educar e instruir o filho da companheira, o administrador público que de tão humano e responsável é titulado como “O pai da pobreza”.

Uma convivência bonita, agradável, construtiva e abastecida de confidências, nutrida por um sentimento puro e transcendental, onde o respeito e a admiração pontificam em bela harmonia. Esse sentimento deve se perpetuar à posteridade, transmitindo com zelo, presteza e determinação aos nossos filhos, os ensinamentos que recebemos de nossos pais.

Queiram todos os pais, companheiros em Rotary, familiares e amigos de nossa querida Campina Grande, receber felicitações por este dia, seguidas de nossas,

Saudações Rotárias

Hiram Ribeiro dos Santos
R C Campina Grande

Em 07 de agosto de 2008

Nenhum comentário: