Waldenir de Bragança
O admirável companheiro argentino Enrique Ernesto Febbraro (RC Once, Buenos Aires, D.4890) tomou vigorosa iniciativa para a criação do Dia Internacional do Amigo – dedicando o 20 de julho, que assinala a presença do homem na Lua (20-07-1969), considerado momento extraordinário para uma reflexão sobre a amizade. Sua iniciativa foi vitoriosa. Hoje, o mundo comemora e mais ressalta a amizade. O companheiro Febbraro foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz. Merece!
Vamos comemorar o Dia do Amigo, celebrar a amizade e ressaltar, sempre, o seu valor. Na vida, é essencial cultivar a amizade em nossas relações, porque ela é uma necessidade da alma.
Nós somos feitos de sonhos e a amizade nos faz realizá-los. O sentimento da amizade figura entre os mais poderosos e misteriosos instintos humanos.
A amizade não resulta de uma simpatia nascida de interesses comuns, ou de níveis de cultura; não é uma relação baseada em intercâmbio de idéias, pois, também, se desenvolve no silêncio. Em sua nobreza, a amizade é o sal que dá valor à convivência humana. É o sol que clareia caminhos do viver. Para que nasça e permaneça, exige a prática mútua de todas as virtudes da convivência: sinceridade, lealdade e generosidade. É um centro de interesses que estimula o desenvolvimento de muitas virtudes!
Há muitos séculos, pensadores buscam ressaltar a amizade, desde Platão com o seu “Lísias”, ou “Sobre a Amizade” mas pouco se possui sobre o cultivo da amizade, sobre educar para a amizade.
É falsa a idéia de que a amizade surge de maneira espontânea em todas as pessoas. Não basta ser animado e simpático para se ter muitos amigos.
Sócrates: “Era o que havia de mais importante e necessário para ele, desde a infância”.
Aristóteles: “A amizade é uma virtude, ou ao menos vem acompanhada de virtude e, além do mais, é o que há de mais necessário para a vida. Ninguém gostaria de viver sem amigos, mesmo que possuísse todos os demais bens”. Em “Ética a Nicômaco”, ele procura demonstrar que a realidade particular, diante dos ideais em comum, da admiração e do fascínio do que se faz, é um dos “detonadores” que desencadeiam amizade entre diferentes pessoas, de categorias profissionais e gerações.
Para Cícero: “Penso que deveria perguntar o que se pode dizer sobre a amizade aos que a praticam”.
William Shakespeare, sobre amizade à distância, escreveu:
“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprende a construir as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida”.
Cultivar a amizade é tarefa básica do Rotary. Podemos ter companheirismo sem amizade? Podemos viver sem amigos? É valor necessário às criaturas? É preciso educar para a amizade? Deve ser prioridade no relacionamento familiar? Na escola? No trabalho? Ou será só um nome?
A amizade aponta a eternidade como fonte de nossa satisfação. Ela tem risco porque diviniza o amigo e está sujeita a desilusões. Afinal de contas, está diante de uma criatura humana.
Só existe uma amizade suprema, para a qual se concentram todas as amizades. Existe só um amigo ideal, perfeito e completo, aquilo que buscamos nos afetos humanos: é Deus.
É uma resposta à inquietação humana, mas nunca a satisfaz plenamente.
Há muito a se pesquisar, estudar, praticar e influenciar escolas, organizações profissionais e de negócios para envolver o maior número de adeptos da nobre causa da amizade.
O mundo, para viver em paz, necessita cultivar a amizade. “É importante lembrar que a amizade verdadeira possui regras que não podem ser violadas sem que se viole a própria amizade”, afirma Geraldo Castilho em “Educar para a Amizade”
Não há verdadeira amizade sem educação da amizade, sem cultivo, sem atenções, sem cuidados. É preciso estimular, aperfeiçoar a vida de amizade.
Ela é virtude que pertence ao gênero das atividades práticas e, por isso, só pode ser adquirida mediante o exercício.
Vamos promover cursos sobre o “cultivo da amizade”! O Rotary é uma escola viva da amizade. O companheirismo é um meio eficaz para a cultura da amizade.
Nós temos que ser e podemos ser exemplo – porque, em verdade, nós somos exemplos. Nossa convivência se realiza na busca da prestação de serviços pelo ideal de servir. Nós praticamos a amizade – essência da vida do Rotary – nós desenvolvemos as virtudes humanas da sinceridade e da generosidade que levam à solidariedade, à compreensão e à tolerância, que – partindo da pessoa – ganham grupamentos humanos, levando a comunidade à uma nova postura.A amizade é o fio dourado que tem ligado e alimentado o Rotary para ajudar a fazer a história da humanidade e celebrar a paz.
Vamos comemorar o Dia do Amigo, celebrar a amizade e ressaltar, sempre, o seu valor. Na vida, é essencial cultivar a amizade em nossas relações, porque ela é uma necessidade da alma.
Nós somos feitos de sonhos e a amizade nos faz realizá-los. O sentimento da amizade figura entre os mais poderosos e misteriosos instintos humanos.
A amizade não resulta de uma simpatia nascida de interesses comuns, ou de níveis de cultura; não é uma relação baseada em intercâmbio de idéias, pois, também, se desenvolve no silêncio. Em sua nobreza, a amizade é o sal que dá valor à convivência humana. É o sol que clareia caminhos do viver. Para que nasça e permaneça, exige a prática mútua de todas as virtudes da convivência: sinceridade, lealdade e generosidade. É um centro de interesses que estimula o desenvolvimento de muitas virtudes!
Há muitos séculos, pensadores buscam ressaltar a amizade, desde Platão com o seu “Lísias”, ou “Sobre a Amizade” mas pouco se possui sobre o cultivo da amizade, sobre educar para a amizade.
É falsa a idéia de que a amizade surge de maneira espontânea em todas as pessoas. Não basta ser animado e simpático para se ter muitos amigos.
Sócrates: “Era o que havia de mais importante e necessário para ele, desde a infância”.
Aristóteles: “A amizade é uma virtude, ou ao menos vem acompanhada de virtude e, além do mais, é o que há de mais necessário para a vida. Ninguém gostaria de viver sem amigos, mesmo que possuísse todos os demais bens”. Em “Ética a Nicômaco”, ele procura demonstrar que a realidade particular, diante dos ideais em comum, da admiração e do fascínio do que se faz, é um dos “detonadores” que desencadeiam amizade entre diferentes pessoas, de categorias profissionais e gerações.
Para Cícero: “Penso que deveria perguntar o que se pode dizer sobre a amizade aos que a praticam”.
William Shakespeare, sobre amizade à distância, escreveu:
“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprende a construir as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida”.
Cultivar a amizade é tarefa básica do Rotary. Podemos ter companheirismo sem amizade? Podemos viver sem amigos? É valor necessário às criaturas? É preciso educar para a amizade? Deve ser prioridade no relacionamento familiar? Na escola? No trabalho? Ou será só um nome?
A amizade aponta a eternidade como fonte de nossa satisfação. Ela tem risco porque diviniza o amigo e está sujeita a desilusões. Afinal de contas, está diante de uma criatura humana.
Só existe uma amizade suprema, para a qual se concentram todas as amizades. Existe só um amigo ideal, perfeito e completo, aquilo que buscamos nos afetos humanos: é Deus.
É uma resposta à inquietação humana, mas nunca a satisfaz plenamente.
Há muito a se pesquisar, estudar, praticar e influenciar escolas, organizações profissionais e de negócios para envolver o maior número de adeptos da nobre causa da amizade.
O mundo, para viver em paz, necessita cultivar a amizade. “É importante lembrar que a amizade verdadeira possui regras que não podem ser violadas sem que se viole a própria amizade”, afirma Geraldo Castilho em “Educar para a Amizade”
Não há verdadeira amizade sem educação da amizade, sem cultivo, sem atenções, sem cuidados. É preciso estimular, aperfeiçoar a vida de amizade.
Ela é virtude que pertence ao gênero das atividades práticas e, por isso, só pode ser adquirida mediante o exercício.
Vamos promover cursos sobre o “cultivo da amizade”! O Rotary é uma escola viva da amizade. O companheirismo é um meio eficaz para a cultura da amizade.
Nós temos que ser e podemos ser exemplo – porque, em verdade, nós somos exemplos. Nossa convivência se realiza na busca da prestação de serviços pelo ideal de servir. Nós praticamos a amizade – essência da vida do Rotary – nós desenvolvemos as virtudes humanas da sinceridade e da generosidade que levam à solidariedade, à compreensão e à tolerância, que – partindo da pessoa – ganham grupamentos humanos, levando a comunidade à uma nova postura.A amizade é o fio dourado que tem ligado e alimentado o Rotary para ajudar a fazer a história da humanidade e celebrar a paz.
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