quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

REFLEXÃO ROTÁRIA – 28/01/2010

Fortaleza-Ce, 28 de janeiro de 2010.


Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!

A ZUMBIFICAÇÃO DA FAMÍLIA
E A MORTE DO MUNDO!

Um mundo sem famílias será um mundo sem amor! Mas e não há mais famílias no mundo?... Claro que há; mas está acabando...
Ainda há pai e mãe, apesar de que muitos são apenas progenitores, e, dia a dia, menos pais e mães de fato... Daqui a tempos [não muitos tempos] haverá uma grande quantidade de filhos de proveta e sem pais de fato.
Hoje se vê a falta de família determinando os grandes problemas sociais nas grandes cidades do mundo... São meninos e meninas cheios de ódio e de rancor; tomados de vontade violenta; irreverentes; prontos para qualquer coisa suicida... Prova disso, além da proliferação das drogas químicas que matam, há ainda os crimes contra pai, mãe, avós e parentes...
O que poderá fazer o Estado em favor de uma sociedade sem famílias?... Não basta haver progenitores ou agentes legais de paternidade e maternidade... O que falta mesmo é a velha e saudável noção de família, de casamento, de educação, de respeito, de reverencia pelos mais velhos; e, sobretudo, falta a certeza de que pai e mãe são para sempre...
Ora, este último aspecto é o mais fundamental... Entretanto, tal conceito está moribundo pelo fato não apenas de os pais se separarem com extrema facilidade, mas, também, em razão de que tais pais, uma vez separados, trabalham contra a antiga família... São homens, pais, que se vão e não mais voltam... São mulheres, mães, que uma vez separadas trabalham contra o ex-marido em relação aos filhos... No fim o que fica são esses meninos zumbis... Sim! Zumbis sem vida e amor; apenas prontos para os espasmos da vontade suicida e descomprometida com o sentido da vida...
Queridos rotarianos, o meu medo é que um mundo assim será uma assombração...
De fato a Terra está se tornando um lugar mal-assombrado... É do Haiti que hoje me vem a maior inspiração para crer no poder do amor... É a terra do Vodu?... É o que dizem... Todavia, apesar de tudo, na atual catástrofe se viu a poder do amor de pais por seus filhos e de filhos pelos seus pais... Houve quem, debaixo da terra, cavasse 50 horas, sozinho, a fim de salvar um filho igualmente sob os escombros; tendo o mesmo acontecido também com filhos que viraram tatus em busca de suas mães...
Em New York, ou até mesmo no Brasil tal catástrofe talvez não tivesse as histórias pessoais de amor e compromisso com pai, mãe e filhos que se viu e se vê no Haiti...
Aqui, e dizem que o Haiti não é AQUI, o que se vê é um terremoto sem abalos sísmicos, mas que faz a alma tremer de desesperança e desamor...
No processo de glacialização ou congelamento do amor no mundo, a morte do sentido e significado de família é o agente mais devastador...
A Grande Bomba do mundo é a existência sem família e sem amor!...
Quem acha isso “careta” haverá de ver a careta dos filhos contra os pais e dos pais contra os filhos...
Eu creio na essencialidade da família porque eu creio no Pai, no Filho e Espírito Santo!
Quem crê que Deus é amor e que Ele é Pai, Filho e Espírito Santo — esse tem que ver na família o arquétipo de tal verdade eterna, sem a qual os homens, feitos à imagem e semelhança de Deus, se tornam deuses dês-relacionados e perversos...
Quem diz que tem medo de Macumba deve saber que a maior Macumba da Terra é essa que é feita de Despachos de Filhos e de Pais... É no desamor de tais “despachos” que o diabo cresce no mundo!...
Quanto menos amor nas famílias [...], mais diabo no mundo!
Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça!


Nele, que disse “Eu e o Pai somos um”,


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

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