quinta-feira, 23 de abril de 2009

HOMEAGEM DO ROTARY CLUB CAMPINA GRANDE AO DIA MUNDIAL DO CONTABILISTA – 25 DE ABRIL.

Patrimônio das entidades; seus fenômenos, variações, tanto no aspecto quantitativo quanto qualitativo, realiza os registros dos fatos e atos de natureza econômico-financeira que afetam este mesmo patrimônio e estuda suas conseqüências na dinâmica financeira. O nome deriva do uso das contas contábeis. De acordo com a doutrina oficial brasileira (organizada pelo Conselho Federal de Contabilidade), a contabilidade é uma ciência social, da mesma forma que a Economia e a Administração (esta por vezes considerada um ramo da Sociologia). Mas é comum autores refutarem esta condição científica, colocando-na como técnica ou arte. Nessas acepções alternativas, por exemplo, há quem a defina numa conotação tradicionalmente jurídica, como a arte de organizar os livros comerciais ou de escriturar contas.

Profissionais

No Brasil, os profissionais de contabilidade são chamados de contabilistas. Aqueles que se formam ou concluem os cursos de nível superior de Ciências Contábeis recebem o diploma de bacharel em Ciências Contábeis (contador). Existe também o título técnicos de contabilidade aos que têm formação de nível secundário/técnico.

Em Portugal o termo “contador” tornou-se arcaico, sendo sempre utilizado o termo contabilista, independentemente do nível acadêmico. Existe, no entanto distinção na classificação profissional entre técnicos oficiais de Contas (TOC) e revisores oficiais de contas (ROC).

Até a primeira metade da década de 70 o profissional do oficio técnico também era conhecido como guarda-livros (correspondente do inglês bookkeeper), mas o termo caiu em desuso.

Em fevereiro de 2009 o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) apurou no Brasil a existência de 403.912 contabilistas e 69.779 organizações contábeis ativos.

História

Há relatos de que as primeiras manifestações contábeis datam de cerca de 2.000 a.C, com os fenícios. No mercado baseado na troca de mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto alguém possuía de tal mercadoria e qual o valor de troca de uma mercadoria em relação a outra.
A Contabilidade iniciou-se empiricamente. Com Leonardo Fibonacci e depois o monge Luca Pacioli, principal divulgador do método das partidas dobradas, encerrou-se a fase empírica e menos organizada da Contabilidade, a partir do século XV. A chamada escola inglesa (Francis Bacon, Locke, Hume) contestou o excesso de especulação cientifica e concebeu o Empírico como um critério determinante do que seria ou não (indução empírica, segundo o sociólogo Pedro Demo). Mas a Contabilidade só foi reconhecida como ciência propriamente dita no inicio do século XIX. Por longo período sua história se confundiu com a dos registros patrimoniais de organizações mercantis e econômicas e até os dias de hoje é possível se notar alguma confusão entre a Ciência Contábil e a escrituração de fatos patrimoniais.

Outra dificuldade que se encontra no estudo da matéria, principalmente no Brasil, é a dos trabalhos científicos sobre Contabilidade não raro sofrerem de um excesso de experimentalismo, o que tem prejudicado o desenvolvimento da matéria em várias áreas. Muitos desses trabalhos foram classificados até o final da década de 60 como de Economia Aziendal, um ramo da Economia proposto pelos italianos e outros estudiosos europeus, passando a prática contábil e, particularmente a escrituração, a ser mais conhecida como Contabilidade Aplicada. Apesar da conotação econômica, a Economia Aziendal ressaltava os vínculos contábeis como disciplinas administrativas e matemáticas. Por essa característica foi criticada, pois sua estrutura se parecia com um “Sistema de Ciências”. Assim, no Brasil prevalece a abordagem acadêmica da essência econômica, deixando de ser destacada em primeiro nível as relações profundas com outras ciências observadas na Contabilidade Aplicada.

A Contabilidade no Brasil

A partir de 1500 e do descobrimento do Brasil, o então novíssimo país começaria também a escrever uma parte da história da contabilidade. Entretanto, é somente muitos anos depois, a partir de 1770 que surge a primeira regulamentação da profissão contábil em terras brasileiras, quando Dom José, também Rei de Portugal, expede a Carta de Lei a todos os domínios lusitanos. Neste documento, dentre outras regulamentações, fica estabelecida a obrigatoriedade de registro da matrícula de todos os guarda-livros na Junta Comercial.

Em 1870 acontece a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil, por meio do decreto imperial nº. 475. É reconhecida oficialmente a Associação dos Guarda-Livros da Corte, considerada como a primeira profissão liberal regulamentada no país.

Nesse período foram dados os primeiros passos rumo ao aperfeiçoamento da área. Na Contadoria Pública passou-se a somente admitir guarda-livros que tivessem cursado aulas de comércio. O exercício da profissão requeria um caráter multidisciplinar. Para ser guarda-livros era preciso ter conhecimento das línguas portuguesa e francesa, esmerada caligrafia e, mais tarde, com a chegada da máquina de escrever, ser eficiente nas técnicas datilográficas.

Em 1902, o então presidente Rodrigues Alves declara de utilidade pública, com caráter oficial, os diplomas conferidos pela Academia de Comercio do Rio de Janeiro, Escola Prática de Comércio de São Paulo, Instituto Comercial do Distrito Federal e Academia de Comercio de Juiz de Fora.

Em 1915 é fundado o Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais. No ano seguinte surgem a Associação dos Contadores de São Paulo e Instituto Brasileiro de Contabilidade, no Rio de Janeiro. Nove anos depois, em 1924, é realizado o 1º Congresso Brasileiro de Contabilidade e são lançadas as bases para a campanha pela regulamentação de contador e reforma do ensino comercial no Brasil.

Crescem as articulações para o desenvolvimento da profissão contábil e, em 1927, é fundado o Conselho Perpétuo, um embrião do que seria, no século XXI, o sistema Conselho Federal e Conselho Regional de Contabilidade. A instituição abrigava o Regime Geral de Contabilistas no Brasil, concedendo a matricula aos novos profissionais aptos a desenvolverem a atividade de contadores.


A atividade contábil

A complexidade crescente das corporações e governos levou a uma preocupação da sociedade com a organização da atividade contábil. Até meados do século XX, muitos autores a viam como um processo (alguns a chamavam por isso de Contabilidade Histórica). Com a popularização da visão sistêmica e o advento do “Estruturalismo”, que passaram a ser desenvolvidos na Economia e na Sociologia, os autores contábeis começaram a pensar a atividade em termos estruturalistas: no Brasil, diante das peculiaridades próprias da aplicação da matéria, foi proposto um sistema de funções (Funcionalismo) que atendesse os três principais objetivos contábeis: registro, controle e informação. Mas logo surgiram outras propostas, visando satisfazer diferentes usuários da atividade contábil:

· Em Economia, foi proposto a Contabilidade ser um sistema inserido dentro dos sistemas econômicos maiores, como o das Empresas (Micro economia) e dos governos (Macroeconomia). Dessa forma passou a ser visto com naturalidade o uso da Matemática e da Estatística para obtenção e interpretação das informações contábeis.
· Em Administração, surgiu a proposta de um sistema baseado em princípios contábeis, capaz de organizar a atividade para fins de atender a padronização da informação contábil e de outras necessidades dos administradores.
· Em países como o Brasil, onde a legislação é um fator decisivo na forma final que receberá a atividade, há a idéia do Sistema de Contabilidade ser de escrituração: a contabilidade de custos, por exemplo, é vista pelos legisladores como um sistema à parte do Sistema Contábil, havendo um dispositivo que permite, contudo, que a empresa possa optar por integrar ou não à sua estruturação, o sistema de custos.

Todos os três tipos de propostas acima sofreram inúmeras modificações ao longo dos anos, que procuraram acompanhar o desenvolvimento acelerado das atividades econômicas e administrativas. Não se pode negar que a proliferação dos sistemas informatizados de contabilidade foi a mais profunda inovação para a atividade. Informações transmitidas via internet e o uso de softwares contábeis estão revolucionando o ambiente contábil. A contabilidade não poderia ignorar os inúmeros recursos que a informática pode proporcionar ao seus mister de controle e estudo do patrimônio.


Campina Grande, 23 de abril de 2009

Hiram Ribeiro dos Santos
1º Secretário do R. C. Campina Grande

REFLEXÃO ROTÁRIA – 23/04/2009

Eusebio-Ce, 23 de Abril de 2009.

Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


QUAL É O PROBLEMA DO MAL?



De onde vem o mal segundo as Escrituras? As Escrituras não tratam da questão metafísica do mal, mas apenas afirmam a sua existência — tanto autônoma quanto dependente de Deus. Tanto existe contra a Vontade de Deus, como também a cumpre contra seu próprio intento perverso. Portanto, nas Escrituras, o mal não é explicado metafisicamente. Elas partem da realidade dele no mundo. Na experiência da existência. E só então tratam da existência de forças espirituais que se vinculam a experiência do mal concreto no mundo.
A presença da Serpente no Éden prescinde de explicação. Fazia parte; e não se diz a razão. Entretanto, a Serpente fala pelo mal personalizado e auto-consciente. Fala pelo Mau como pessoa não-humana. Assim, sem saber por que... — sabemos o quê. Não sabemos por que o mal existe. E nem sabemos a procedência do emulador do primeiro intento maligno na essência de um ser — de Satanás, por exemplo. Sabemos que as Escrituras colocam todas as criaturas como criaturas de Um Único Deus. Satanás (seja ele quem tenha sido antes de se endiabrar) foi gerado em Deus, de Deus, por Deus e para Deus.
E que “mau” poderia existir fora de Deus? Especialmente um ser - mau ou um “mau-ser”? Sim! Se existisse qualquer coisa “fora de Deus” — essa coisa, por sua própria existência “fora de Deus”, seria divina e igual a Deus. Se Deus É. Então, fora de Deus, nada É. E se há algo fora de Deus, algo fora de Deus também É. E se É, é igual a Deus. Aliás, acaba com Deus. Pois, daí pra frente Deus não É. Deus Seria dois. E dois não é. Dois são. Um É. Por isto, se existisse qualquer coisa “fora de Deus” — essa coisa, por sua própria existência “fora de Deus”, seria divina e igual a Deus. E se fosse assim... Daí para frente a coisa toda viraria um jogo de Titãs à moda grega. Tudo uma questão de “plano”, de “esperteza”, e de “poderes”. Bem parecido com o modo como a maioria dos cristãos vêm a Batalha Espiritual. Sim! Bem pagãmente!
Rotarianos queridos, emocionalmente para os “cristãos” há dois Deuses: um Deus e outro deus. Nas Escrituras o “mau” tem poder sobre o mundo. Sobre os líderes. Sobre o fluxo de dinheiro. Sobre os mecanismos de comunicação e sobre a manipulação de seus conteúdos e temas. Ele é chamado de “Príncipe deste mundo” ou “deus deste século”. Vemos nas Escrituras o “mau” em liberdade e, ao mesmo tempo, contido. Está solto e preso. Pode e não pode. Faz ou é proibido de fazer. Fere, mas tem de ter permissão. Não mata sem consentimento.
Nas Escrituras os mundos concreto e invisível se misturam. O mal, por conseguinte, assim também se manifesta: con-fuso! Por isto o “Rei de Tiro” é exemplo e simbolização de como Lúcifer seria ou é. Por isto também o diabo aparece a Jesus como o líder dos reinos deste mundo, dizendo: “Tudo ti darei...” Como um rei! Por isto também a Besta poderosa do Apocalipse se confunde com o sistema Político e Econômico — as confederações e confrarias políticas e os Cartéis de Negócios são extensão dela. Os poderes procedem dela, ao mesmo tempo em que a alimentam.
Nas Escrituras anjos e demônios se equivalem. A natureza de seus seres não nos é explicada. São espíritos. Espíritos que nos precedem... E que podem penetrar nossa dimensão. Anjos são também espíritos de serviço aos humanos e adoração a Deus. São como nossas faces diante do nosso Pai que está nos céus — disse Jesus. Eles socorrem. Aparecem. Ajudam de modo invisível. Visitam-nos em sonhos. Podem comer e beber com os homens sem serem “diferentes”. Também podem tomar formas diversas; ou estar contidos a diversas formas de se manifestarem. Homens, relâmpagos, ventos, fogo, objetos estranhos, etc. — são imagens a eles associadas. Eles cumprem papeis pessoais, globais e muito além disso.
Eu perguntaria a você rotariano amado: - Deus precisa de anjos? Certamente não! Deus precisa de anjos tanto quanto precisa de homens. Assim, pode-se de dizer que Deus criou os anjos assim como criou os homens: por amor. E, quem sabe, também se pudesse dizer que os anjos mantiveram-se bons ou maus, tendo tido sua própria tentação de “liberdade” ou “autonomia” para serem ou não para Deus.
Os anjos não parecem conhecer “ambigüidades” como a conhecem os humanos. Entre os humanos parece haver sempre bondade potencial em cada homem mal e haver maldade potencial em cada homem bom. Os anjos, entretanto, são ou não são. Ou são mensageiros de Deus ou são do mal. Demônios são primordialmente espíritos de anjos rebelados. Entretanto, existem também os fantasmas, e que não são espíritos humanos desencarnados (conforme a tese espírita), mas sim projeções de energia psíquica liberadas em ambientes específicos, nos quais a maldade, a violência, a perversidade e a indiferença habitaram por gerações e gerações de humanos.
Ora, mais do que de qualquer coisa, os demônios se alimentam desses elementos, e os usam para estabelecer conexões visíveis com os humanos — os que são a tais coisas vulneráveis. Demônios também sentem fixação em possuir mentes, almas e corpos. Existe um elemento na natureza do ser humano que lhes é absolutamente desejável: a alma. E, ligado a ela, o corpo! Daí as Escrituras também dizerem que o Dilúvio aconteceu porque anjos possuíram as filhas dos homens e elas lhes deram filhos gigantes; e que se tornaram os poderosos e os controladores do mundo antigo.
O exemplo mais primitivo de possessão demoníaca de humanos é o das filhas dos homens sendo “possuídas” — física e mentalmente — pelos filhos de Deus. Nos dias de Jesus, com grande abundancia, eles se manifestavam mediante a possessão “clássica”. E assim é na maior parte das vezes. O homem é bom e é mau. Portanto, ele é ambíguo. Ele quer o bem... — mas muitas vezes faz o que é mal; embora se culpe por isto. Entretanto, é do coração dos humanos que procedem as fontes boas e más desta existência.
O homem é anjo e é demônio! Anjos e demônios, portanto, sentem profunda atração pela existência dos humanos. Por isto se diz que os principados e potestades aprendem com os homens. Eles aprendem e devolvem o que foi “aprendido”, em outra forma — mais profunda e mais sofisticada. Homens ficam possessos de anjos demoníacos, mas não de anjos submissos a Deus. É a “possessão” o que os diferencia.
A bondade dos anjos em relação aos homens está em servi-los sem possuí-los. Já a maldade dos demônios vem da intenção de comer, de devorar, de possuir, de dissolver os humanos neles mesmos.
Ora, os humanos também produzem elementos de maldade invisível, além da obvia, concreta e conhecida maldade que somos capazes de gerar. Os homens geram Dilúvios a partir do Inconsciente Individual e que se torna Inconsciente Coletivo. Isto acontece pela suma e multiplicação que acontece entre os humanos. Sim! Pela via da inter-conectividade entre cada inconsciente humano — especialmente quando se tornam densos pelo convívio não-sadio.
Os homens são tentados pelo mal que os habita, e que é usado pelo “Mau” que deles se alimenta, e que, por isto, devolve aos homens a sua própria produção em estado de maior sofisticação, o que gera um up-grade na manifestação da perversão humana que acabará por retro-alimentar todo o processo...
Eu teria muitas e muitas outras coisas a dizer sobre outras dimensões que se conectam a essa rede, mas, estou cansado e com os sintomas da virose, mas jamais deixaria de escrever aos meus amigos e companheiros rotarianos.


Nele, que nos dá o entendimento!


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

Rio São Francisco

Rio São Francisco

O rio São Francisco, também chamado de Opará, como era conhecido pelos indígenas antes da colonização, ou popularmente Velho Chico, é um rio brasileiro que nasce na Serra da Canastra no estado de Minas Gerais, a aproximadamente l.200 metros de altitude, atravessa o estado da Bahia, fazendo a divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas. Por fim, deságua no Oceano Atlântico, na região nordeste do Brasil, entre os municípios litorâneos de Neópolis (SE) e Piaçabuçu (AL).

Com 2.830 km de extensão, e drenando uma área aproximadamente de 641.000 km2, o rio São Francisco apresenta dois estriões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.

O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas. As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e sub-médio é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total.

A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais-Bahia e a cidade de Juazeiro (BA), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual.

Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (MG), Jantaria (MG) e até mesmo em Carinhanha (BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.

À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d´água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.

A Hidrovia

Equivalente a distância entre Brasília (DF) e Salvador (BA), essa é, sem dúvida, a mais econômica forma de ligação entre o Centro Sul e o Nordeste. Com o seu extremo sul localizado na cidade de Pirapora (MG), a hidrovia do São Francisco é interligada por ferrovias e estradas aos mais importantes centros econômicos do Sudeste, além de fazer parte do Corredor de Exportação Centro-Leste. Ao norte, nas cidades vizinhas a Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), a hidrovia está ligada às principais capitais do Nordeste, dada a posição geográfica destas duas cidades. O rio São Francisco oferece condições naturais de navegação durante todo o ano, cuja profundidade varia de acordo com o regime de chuvas (calado). Seu porto mais importante é o de Pirapora (MG), interligado aos portos fluviais de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), e aos marítimos de Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Porto de Suape (PE), através de rodovias e ferrovias.

Em grande parte do São Francisco as áreas mais propícias ao aproveitamento agrícola situam-se às margens do mesmo. Por esse motivo a maior parcela da população do vale se encontra nas proximidades do rio. A hidrovia do São Francisco, através do programa “Avança Brasil”, passa por uma etapa de grandes intervenções físicas. Aliadas a isso estão as ações de operacionalidade da via. Todas essas ações permitirão que a hidrovia do São Francisco atenda a crescente demanda de tráfego, mas só na região ribeirinha, mas de todo o país, consolidando-se, assim, como um dos principais elos entre o Sudeste e o Nordeste.

Geografia

Canions do São Francisco. Segundo fontes governamentais, tem uma extensão de 2.830 km e uma declividade média de 8,8 cm/km. A média das vazões na foz é de 2.943 m3/s, e a velocidade média de sua corrente é de 0,8 m/s (entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA)).

O rio São Francisco banha cinco estados, recebendo água de 90 afluentes pela margem direita e 78 afluentes pela margem esquerda, num total de 168 afluentes, sendo 99 deles perenes. É um rio de grande importância econômica, social e cultural para os estados que atravessa. Folcloricamente é citado em várias canções e há muitas lendas em torno das carrancas (entidades do mal) que até hoje persistem.

As principais mercadorias transportadas são cimento, sal, açúcar, arroz, soja, manufaturas, madeira e principalmente gipsita. No baixo e médio São Francisco, promove-se o transporte de turistas em embarcações equipadas com caldeiras e lenha. Atualmente o rio São Francisco está sendo transposto, dividindo opiniões entre brasileiros que vivem nos estados banhados.

Economia

O encontro do rio com o Oceano Atlântico é uma atração turística em Alagoas. O rio São Francisco é também o maior responsável pela prosperidade de suas áreas ribeirinhas compreendidas pela denominação de Vale do São Francisco, onde cidades experimentaram maior crescimento e progresso como Petrolina em Pernambuco e Juazeiro na Bahia, devido a agricultura irrigada. Essa região apresenta-se atualmente como a maior produtora de frutas tropicais do país, recebendo atenção especial, também, a produção de vinho, em uma das poucas regiões do mundo que obtém duas safras anuais de uvas.

Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso

É um conjunto de usinas, localizado na cidade de Paulo Afonso, formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales (Moxotó), que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do rio São Francisco. Sendo assim, o Complexo de Usinas de Paulo Afonso tem a maior capacidade instalada dentre as usinas do Brasil, já que Itaipu com 12.600 mW é binacional (Brasil/Paraguai).

Ainda utilizando as águas do rio São Francisco temos outras hidrelétricas: Xingo (AL/SE) 3.162 MW, Sobradinho (BA) 1050 MW, Itaparica (PE) 1.480 mW e Três Marias (MG) 396 mW administrada pela CEMIG, somando ao todo oito hidrelétricas, totalizando 6.088 mW que somados aos do Complexo Paulo Afonso temos a soma impressionante de 10.367,6 megawatts, desafiando a imaginação de qualquer ser humano.


Usina Hidrelétrica de Angiquinho

Angiquinho é o nome dado à primeira usina hidrelétrica do nordeste, localizada na margem alagoana da cachoeira de Paulo Afonso, no Rio São Francisco.

Inaugurada em 26 de janeiro de 1913 pelo então empresário Delmiro Gouveia. 1ª Hidrelétrica da Cachoeira de Paulo Afonso e 1ª do Nordeste tinha como objetivo fornecer energia elétrica a uma grande indústria têxtil chamada de Companhia Agro Fabril Mercantil localizada na cidade de Pedra (hoje Delmiro Gouveia). Sua energia era bastante também para alimentar uma bomba d´água que abastecia a mesma cidade, distante aproximadamente 24 km da cachoeira. A usina de Angiquinho fica a poucos quilômetros de Paulo Afonso, na Bahia.

História

Para construir Angiquinho, Delmiro foi à Europa adquirir o maquinário necessário, e acabou por contratar um engenheiro italiano para projetar a empreitada. Também foram contratados engenheiros e técnicos franceses para montar a Usina (que era encravada no paredão do canyon do rio) não editaram em tentar recuar sendo barrados por Delmiro que o obrigaram a descer em um elevador improvisado por cordas trançadas de couro, debaixo da mira de uma arma. Como a casa de máquinas da usina ficaria no paredão do canyon do São Francisco, local de difícil acesso, houve quem duvidasse do sucesso da obra.

Turismo

Passeio de catamaran pelo canyon do Rio São Francisco, com seus paredões de rochas graníticas, com altura aproximada de 80 metros.

Passeio ao Mirante do Teleférico construído acima de uma plataforma de rochas graníticas, à margem superior sobre o rio São Francisco a 100 metros de altura. Acesso difícil por escadaria ou por um carro puxado por cabos de aço sob tração elétrica.

Visita à Cachoeira de Paulo Afonso e de um mirante avista-se o chamado Véu da Noiva.

Visita à barragem da Cachoeira com seu gigantesco lago, tendo seu nível permanentemente monitorado.

Visita à Casa de Máquinas com 4 unidades geradoras de 60.000 KW, acionadas por turbinas Kaplan, cujo acesso é feito descendo-se uma escada de 180 degraus que termina numa cachoeira. Atualmente para o público existe um fácil acesso por uma rampa em decline até chegar-se a uma plataforma com proteção. Ao fundo se vê uma piscina formada pelas águas com suas unidades geradores submersas.


Campina Grande-Pb, 15 de abril de 2009

Hiram Ribeiro dos Santos
Responsável pela pesquisa e relatório in loco
1º Secretário do R. C. Campina Grande

REFLEXÃO ROTÁRIA – 16/04/2009

Eusebio-Ce, 16 de Abril de 2009.

Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!



O “JESUS” QUE JESUS NÃO CONHECE!


Todos os dias encontro pessoas que vivem como bem entendem, mas desejam assim mesmo as bênçãos do Evangelho. O ardil é simples: A pessoa não lê a Palavra [exceto em reuniões públicas e a fim de basear o discurso de algum pregador], não conhece Jesus [exceto como nome poderoso nas bocas dos faladores de Deus], não ora [exceto dando gritos de apoio às orações coletivas], não pratica a Palavra [exceto a palavra do profeta do grupo, ou do bispo ou autoridade religiosa da prosperidade ou da maldição], não se compromete com o Evangelho [exceto como dízimo e dinheiro no “Banco de Deus”]; e, de Jesus, nada sabe; pois, de fato, nada Dele experimenta [exceto como medo].
Entretanto, a pessoa fica pensando que o Evangelho que ela nem sabe o que é haverá de abençoá-la em razão de que ela está sempre no “endereço de Deus”: o templo da “igreja”. Assim, vivem como pagãos em nome “de um certo Jesus” que não é Jesus conforme o Evangelho; e, mesmo assim, seguem “um evangelho” que não é Evangelho, para, então, depois de um tempo, acharem que o Evangelho não tem poder, posto que acham que já o provaram e de nada adiantou; sem saberem que de fato deram suas vidas a uma miragem, a um estelionato, a uma fantasia de “Deus”.
Milhões pronunciam o nome de Jesus, mas poucos o conhecem numa relação pessoal! Na realidade o que vejo são pessoas estudando teologia sem conhecerem a Deus; entregando-se ao ministério sem experiência do amor de Deus em si mesmas; brigando pela “igreja” [como grupo de afinidades] sem amarem o Corpo de Cristo em seu real significado; pregando “a mensagem da visão da igreja” julgando que tem algo a ver com a Palavra de Jesus [apenas porque o nome “Jesus” recheia os discursos]. E mais: os que aparentemente sabem o que é o Evangelho e quais são as suas implicações, ou não querem as implicações para as suas vidas pessoais, ou, em outras ocasiões, não querem a sua pratica em razão de que ela acabaria com o “poder” de bruxos que exercem sobre o povo. Assim, vão se enganando enquanto enganam!
O final é trágico: vivem sem Deus e ensinam as pessoas a viverem na mesma aridez sem Deus na vida!
O amor à Bíblia como livro mágico acabou com o amor à Palavra como espírito e vida!
Não se lê mais a Palavra. As pessoas levam a Bíblia aos “cultos” apenas para figurar na coreografia e na cenografia da reunião — nada mais! Oração em casa, sozinho, com a porta fechada, e como algo do amor e da intimidade com Deus, quase mais ninguém pratica!
Ora, enquanto as pessoas não voltarem a ler a Palavra, especialmente o Novo Testamento, jamais crescerão em entendimento e jamais provarão o beneficio do Evangelho como Boa Nova em suas vidas. Há até os que depois de um tempo julgam que o Evangelho é fracassado em razão de “muitas igrejas” estarem fracassadas. Para tais pessoas “certas igrejas” não são apenas a “representante de Deus”, mas, também, é o próprio Evangelho! Que tragédia: um Deus que se faz representar pelo coletivo da doença do “Cristianismo” e que tem na “igreja” a encarnação de um evangelho que é a própria negação do ensino de Jesus!
O que esperar como bem para tal povo? Ora, se não tiverem o entendimento aberto, o que lhes aguarda é apenas frustração, tristeza e profundo cinismo.
Quem puder entender o que aqui digo, faço-o para o seu próprio bem!



Nele, que não é quem dizem que Ele é,


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

quarta-feira, 1 de abril de 2009

REFLEXÃO ROTÁRIA – 02/04/2009

Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!





O QUE É A FÉ?



O que é a fé? — pessoas me perguntam. “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam e a firme convicção de fatos que se não vêem” — é o que define o livro de Hebreus. Entretanto, parece que tal definição não cobre o todo da fé para alguns. Isso porque aparentemente falta à definição o sentido da fé como concordância com a doutrina e como perseverança na tribulação. Para outros, os que crêem que fé é também dúvida, a definição de Hebreus jamais é citada, posto que lhes pareça ser excessivamente simples ou simplista.

A fé, porém, é certeza de esperanças e certeza da existência do que não é apreendido pelos sentidos imediatos, seja para perseverar, seja para andar contra tudo... sem perder a esperança jamais. O homem de fé pode duvidar, como não raro acontece. Mas é o homem quem duvida, não é a fé que carrega a duvida.

Jesus disse que existe muita fé e pouca fé! “Nunca vi fé como esta” — disse Ele acerca do Centurião Romano. “Por que duvidaste, homem de pouca fé?” — indaga Ele a Pedro. A pouca fé é a fé emocional e momentânea, é a fé que vai porque está acontecendo... Mas quando as “ondas” aparecem, então, com a aparição vai a fé...

Já a muita fé é aquela que não duvida uma vez que tenha visto em Quem crê, à semelhança do Centurião, que não precisava de nada mais próximo ou tátil, pois, cria que Jesus era o que Havia [Há]... acima de tudo e todos.

O pai da fé é Abraão. Ora, por que Abraão é o pai da fé se não porque ele creu no amor de Deus e na vontade bondosa de Deus apesar de tudo? Paulo diz que Abraão é o pai da fé por ter crido, na prática, na Ressurreição antes de ela acontecer. E assim levou seu filho para ser imolado, crendo que Deus era poderoso para reavê-lo dentre os mortos.

A fé não é, todavia, fé em si mesma, não é fé na fé. Fé na fé é crença, não é fé. Fé na fé é mágica, mas não é fé. A fé não é em si mesma, mas se projeta para além de si. A fé na fé vai bem enquanto o que nos cerca é contornável, mas quando deixa de ser, então, tal fé não suporta o embate com a realidade.

Em Jesus, no Seu ensino nos evangelhos, a fé não é uma elaboração intelectual e ou filosófica. Em Jesus a fé é uma dádiva do Pai aos simples de coração, aos que não se deixaram cegar pelas forças das razões fundadas no poder do homem, no seu entendimento ou nas suas decisões. Para Jesus a fé era para quem queria..., não para quem discutia.

Não vemos Jesus jamais tentar provar a fé com argumentos. Ele fazia. Quem cria aproveitava. Quem não cria não tinha ajuda de explicações.

Não dá pra criar fé. Dá pra criar crença. Mas fé não é obra do homem, é graça de Deus aceita pelo coração sem resistência. A verdadeira fé, portanto, só se estabelece em mim quando minhas razões cessam de guerrear com a Palavra feita carne em Jesus.

Posso não entender mais nada no Universo. Mas creio que Jesus é Deus. Ora, se é assim comigo, na mesma hora o Universo e a existência começam a se fazer mais simples para o meu entendimento, ainda que eu não possa explicar muita coisa. Afinal, quem crê na Ressurreição dos mortos não tem razão para temer mais nada e nem para duvidar de coisa alguma.

Assim, a fé não fecha a mente, mas a abre para mais possibilidades inusitadas e impensáveis.

Quem entender e viver isto, já andou mais da metade do caminho...


Nele, em Quem creio,



Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará

REFLEXÃO ROTÁRIA – 26/03/2009

Eusebio-Ce, 26 de Março de 2009.


Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


EXCESSOS!



Não sejas excessivamente nada...
Nada em excesso faz bem...
Não sejas excessivamente bom para que não te enredes em tua própria bondade, e, assim, te corrompas na presunção de tuas próprias leis de nobreza e misericórdia.
Não sejas excessivamente justo para que a tua justiça não se torne em perversidade.
Não tentes ser amor, mas apenas ame.
Somente Deus é amor.
Nós não sabemos como é ser amor.
Não sejas completamente inclusivo, pois, assim, perderias o teu caráter.
Não sejas completamente exclusivo, pois, assim, perderias a tua alma e tornar-te-í-as empedrado.
Um santo tem que antes ser um bom pecador.
E o caminho para a santidade é vereda do reconhecimento do pecado.
Não busques nem as alturas e nem os abismos.
Se tu chegares num desses pólos... que tenhas sido apenas levado pela vida, não por ti mesmo.
Antes, busca o caminho do equilíbrio e a vereda plana.
Todo excesso destrói o ser!


Nele,
Que nos ensinou que o equilíbrio é tudo!




Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

REFLEXÃO ROTÁRIA – 19/03/2009

Eusebio-Ce, 19 de Março de 2009.


Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


DEUS EM PARÁBOLAS!


As parábolas de Jesus me apaixonam. Desde que comecei a lê-las, sempre fui impactado e comovido por todas elas. Digo isto obviamente deixando de lado minha alucinação pela Parábola do Pai de Todos os Seus Filhos, tanto do Pródigo Acolhido como também do Seu Irmão Infeliz em Razão da Graça do Pai.
No entanto, é nas parábolas que se vê tudo de Deus em estado nu até onde a nudez de Deus possa ser vista pelo olhar do homem. Deus é Pai, é Senhor, é Dono de Vinhas, é Agricultor, é um Rei, é arrendador de um Campo, é um Proprietário que terceiriza tarefas, etc. Ora, é vestido de tais imagens que se vê Deus, o Pai, amando incondicionalmente o filho arrependido, conciliando o filho enciumado, encarando o fato de que há filhos que fingem obedecer, enquanto há outros que dizem “não”, mas que sempre acabam fazendo a vontade do Pai.
Isto ao mesmo tempo em que Ele é Senhor Justo, dando a cada um segundo as suas obras ou os seus talentos. Entretanto, como Dono de Vinhas e Campos, pode ser que faça graça exorbitante aos que somente trabalharam 1 hora, apesar de jamais deixar de pagar o que estava acordado por Ele com outros; embora o acordo com uns não o limite no exercício da Graça para com outros, nas condições que Ele desejar.
Como Agricultor pode ser que se canse de árvores inúteis que ocupem a terra, como também pode ser que, paradoxalmente, deixe o joio crescer com o trigo, a fim de não perder o que tem valor. Mas pode ser que Ele queira podar até ao tronco central, os ramos frutíferos da Videira Verdadeira; enquanto se diz que Ele é o Semeador que já semeia sabendo que nem toda semente dará fruto; e crê assim enquanto afirma que existe automaticidade na frutificação da terra, apesar do semeador, caso a semente seja boa.
Como Rei pode ser que depois de muita paciência Ele se enfureça ante a perversidade e elimine a cidade ruim de coração; assim como com certeza Ele perdoará a todo aquele que se confesse irremediavelmente endividado para com Ele. Também pode ser que Sua ira de Rei seja exercer o arbítrio e o despotismo da Graça, deixando de fora os que, sendo convidados, arranjem desculpas para não virem à Sua Festa, ao mesmo tempo em que obrigue todos os andrajosos do mundo a entrarem em Seu Banquete.
Como Proprietário que Terceiriza Tarefas, é possível vê-Lo dando tempo aos vinhateiros usurpadores da vinha, enviando sucessivas comissões de paz, até enviar Seu Filho; e, nem assim ser ouvido, antes, tendo o Seu Filho morto pelos vinhateiros perversos, para, então, somente então, enviar exércitos contra aquela gente. Ao mesmo tempo pode ser que Ele se alegre com “a virada esperta” de um Administrador Infiel, que, na última hora, tenha percebido um modo de diminuir as perdas, escolhendo um mal menor, e, por fim, apostando tudo tanto na Graça do Proprietário quanto também na Graça como provocadora de ternura grata nos corações que se beneficiem dela por quaisquer mãos, ainda que sejam as do Administrador Infiel.
Assim, pelas “reações de Deus” nos poucos exemplos escolhidos por mim e tirados de algumas parábolas com fisionomias divinas, a saber: o Pai, o Senhor, o Dono de Vinhas, o Agricultor, o Rei, o arrendador de um Campo, um Proprietário que terceiriza tarefas — o que se vê é que com Deus a única realidade a prevalecer é o critério da relacionalidade e da natureza essencial das coisas em verdade. Ou seja: Pelas Parábolas Deus é Aquele que sendo Quem é, busca relação em verdade e amor.
Não há nenhum outro critério. Ele é livre; e em Sua liberdade ama o que seja amor, verdade e vida; e, por isto, onde quer que tais sinais apareçam, Ele os privilegiará a tudo mais... Quem entende isso sabe que a vontade de Deus é para ser feita, e não para ser avaliada ou estudada.
Quem entende isto sabe que a única Lei que prevalece diante de Deus é a da sinceridade que se apresenta em obediência ou em arrependimento.
Quem sabe disto aprende que com Ele nunca se terá menos do que o justo, embora, sendo Ele Quem Ele é, possa ser que se receba infinitamente mais do que qualquer acordo prévio.
Quem sabe isto, também sabe que com Ele não se discute...; e nem se deve apresentar queixas que questionem a Liberdade Dele de fazer o que desejar de bom a quem Ele quiser.
Quem sabe estas coisas..., sabe também que o amor Dele faz podas, cortes e que fere; pois, sendo Ele amor, não se importa com a dor, mas com a Vida.

Isto apenas para começar...

Leia as parábolas e veja você mesmo como Ele se apresenta a nós.


Nele,


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br