Maria da Guia Costa
Dona Guia, mulher augusta, augusta mulher. Cabelos brancos, alvos como a flor da açucena. Olhar parado, enxuto. O sorriso tênue a destacar uma nobre fisionomia. O pensamento contrito no desvario imaginativo do seu tempo. o tempo que se foi perdido na inquietação de suas preocupações.
Foi assim que a vi pelas últimas vezes, acomodada no sofá instalado à porta do nosso querido La Costa, a nossa casa, a casa dos Rotary Clubs de Campina Grande.
Na noite de antes de ontem, ela disse a Creuza, a criatura que dela cuidava e zelava pelo seu sono, justo sono: " Amanhã haverá uma grande e bonita festa aqui. Terá adorno de muitas rosas". Mas a festa que Dona Guia cuidava em antecipá-la, está acontecendo noutras paragens, em uma instância bem superior, nos condomínios cobertos de arvoredos multicores, ouvindo o sonoro cantar dos passarinhos, convidada sob os auspícios dos mais puros espíritos de luz, nas mais belas estâncias do Nosso Criador. A sua romagem aqui na terra foi coroada de absoluto êxito, mesmo sob inclementes e ingentes percalços.
Mãe de onze filhos, viuva aos 41 anos. Uma prova imposta pelo destino, que soube suportá-la com altivez, dignidade e determinação. Do pouco fazia muito para distribuí-los com seus amados filhos, reflexo da magia que envolve o mistério do prodígio materno.
Nascida em Pocinhos, brejo paraibano, em 1924. Aos 20 anos contrai núpcias e fixa residência na cidade de Esperança, bem próxima de nossa Campina, que haveria de recebê-la, já como experiente e próspera comerciante no ramo de estivas, cereais e utilidades domésticas.
Esta veneranda Senhora, avó de 30 netos, bisavó de 17 bisnetos, é rotariana por afinidade e abnegação, consideração e desvelo, acima de tudo por nossa gratidão, merecimento e honorabilidade. Mãe de muitos filhos, entre eles nossos amigos Graça e Pacelli, sempre nossos companheiros; sogra do companheiro José Edvaldo; avó de Amanda, Raissa e Camila, distintas, educadas e de fino trato, casadas com os companheiros André, Alexandre e Migliácio, pessoas do mais elevado merecimento para todos nós.
Companheiro Pacelli, sua maezinha não vai lhe deixar só. Você, Graça e toda a familia terão a certeza que Ela será vista por aqui, continuando sua companhia de sempre, velando por todos. A morte não existe. Há tão somente a separação do corpo. Seu espírito será sentido, vê-lo-emos pela segunda vista. Haveremos de sentir seu perfume nos recantos do La Costa.
Muito obrigado,
Hiram Ribeiro dos Santos
Rotary Clubs de Campina Grande
Foi assim que a vi pelas últimas vezes, acomodada no sofá instalado à porta do nosso querido La Costa, a nossa casa, a casa dos Rotary Clubs de Campina Grande.
Na noite de antes de ontem, ela disse a Creuza, a criatura que dela cuidava e zelava pelo seu sono, justo sono: " Amanhã haverá uma grande e bonita festa aqui. Terá adorno de muitas rosas". Mas a festa que Dona Guia cuidava em antecipá-la, está acontecendo noutras paragens, em uma instância bem superior, nos condomínios cobertos de arvoredos multicores, ouvindo o sonoro cantar dos passarinhos, convidada sob os auspícios dos mais puros espíritos de luz, nas mais belas estâncias do Nosso Criador. A sua romagem aqui na terra foi coroada de absoluto êxito, mesmo sob inclementes e ingentes percalços.
Mãe de onze filhos, viuva aos 41 anos. Uma prova imposta pelo destino, que soube suportá-la com altivez, dignidade e determinação. Do pouco fazia muito para distribuí-los com seus amados filhos, reflexo da magia que envolve o mistério do prodígio materno.
Nascida em Pocinhos, brejo paraibano, em 1924. Aos 20 anos contrai núpcias e fixa residência na cidade de Esperança, bem próxima de nossa Campina, que haveria de recebê-la, já como experiente e próspera comerciante no ramo de estivas, cereais e utilidades domésticas.
Esta veneranda Senhora, avó de 30 netos, bisavó de 17 bisnetos, é rotariana por afinidade e abnegação, consideração e desvelo, acima de tudo por nossa gratidão, merecimento e honorabilidade. Mãe de muitos filhos, entre eles nossos amigos Graça e Pacelli, sempre nossos companheiros; sogra do companheiro José Edvaldo; avó de Amanda, Raissa e Camila, distintas, educadas e de fino trato, casadas com os companheiros André, Alexandre e Migliácio, pessoas do mais elevado merecimento para todos nós.
Companheiro Pacelli, sua maezinha não vai lhe deixar só. Você, Graça e toda a familia terão a certeza que Ela será vista por aqui, continuando sua companhia de sempre, velando por todos. A morte não existe. Há tão somente a separação do corpo. Seu espírito será sentido, vê-lo-emos pela segunda vista. Haveremos de sentir seu perfume nos recantos do La Costa.
Muito obrigado,
Hiram Ribeiro dos Santos
Rotary Clubs de Campina Grande
Um comentário:
Homenagem merecida para quem formou família de pessoas muito queridas inclusive aqui em Brasília como é nosso valoroso Anselmo Costa. Abraço a todos. Natal Fernando.
Postar um comentário