terça-feira, 20 de janeiro de 2009

REFLEXÃO ROTÁRIA – 15/01/2009

Eusebio-Ce, 15 de janeiro de 2009.

Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


ANSIEDADE...
Uma doença do mundo!



A proposta de Jesus é tão radical que Ele chega a dizer que, embora humanos, deveríamos confiar no amor do Pai como fazem os pardais.
Eu? Como um pardal? Jamais! — pensa você. Jesus, no entanto, diz: “Vós valeis mais que pardais!” A lógica Dele, todavia, é simples: “Se vocês valem mais que pardais; e se Deus cuida de pardais; por que vocês não podem crer que Ele também cuidará de vocês?”
O pardal não precisa ter fé, pois, instintivamente, ele é pura fé. A natureza da Natureza é fé! Sim! Pois a Natureza segue sempre o fluxo da vida! Um leão não quer dominar o mundo, mas, no máximo, deseja, pelo instinto, ser o macho alfa de seu grupo. Alguém já ouviu falar de um leão que tenha partido numa cruzada para dominar a África?
O pardal tem fé no fluxo da vida. Ele sabe instintivamente que haverá graça natural para todos! Nós valemos mais que pardais, mas decidimos nos tratar como toupeiras ansiosas e perversas; não acreditando jamais na abundancia do sustento, se apenas tomarmos o que seja o pão de hoje.
Pobre homem! Todos os pardais da Terra vivem melhor do que ele!
Queridos rotarianos, raramente se pode encontrar um passarinho livre que tenha morrido de inanição! A fome, entretanto, mata os homens mais do que tudo, e nada matou mais os homens do que a fome, em razão de que os recursos da Terra foram concentrados nas mãos de alguns.
O fato é que o mundo dos humanos é um inferno!
Graças a Deus existe a Terra; sendo o mundo apenas uma categoria humana para designar o sistema dos homens no planeta. Sim! Graças a Deus na Terra existem outros entes criados, pois, se nela houvesse apenas o homem, creia: seria um inferno existir aqui. Pelo menos para mim o seria. Parte de minha sobrevivência no mundo vem de minha alegria com a natureza. Todavia, isto digo eu, que posso até parecer “esquisito”. Sim! Pois para muitos homens, na Terra somente existe o homem, a cidade, o asfalto, as lojas, os néons e os brilhos, os sons, as vendas, as ofertas, as mercadorias, os negócios, os custos, as aquisições, o preços, as tramas, a política, a economia, o status, a sociedade; e todas essas coisas que chamamos de vida, mas que deixariam a verdadeira vida bem melhor se desaparecessem da Terra e do Universo para sempre.
Assim, para a maioria dos humanos, na Terra só existe o mundo!
Deve ser um inferno existir em uma Terra na qual somente exista o mundo, e, além dele, nenhuma outra vida! Mas tem gente que até hoje somente conheceu na Terra o mundo, e, nunca se distanciou o suficiente, na mente, a fim de ver que existe mundo na Terra, mas que a Terra não é o mundo. O mundo existe na Terra, mas a Terra não existe no mundo. O mundo acaba. A Terra ainda continua.
Quando Jesus mandou não andarmos ansiosos com coisa alguma, sobretudo Ele se referia a fazer-nos livres da opressão, não do trabalho, mas da tirania do sucesso mensurável pelos outros homens [mundo]; e, sobretudo, da ânsia de poder, que é o elemento mais ativo na produção de nossa inquietação dominadora.
O “mundo” como categoria perversa e criação humana, é muito mais sutil em seus poderes de besta de muitas ou de todas as cabeças, do que nós conseguimos perceber.
De fato, somente aquele que vê a existência com o olhar proposto por Jesus, é que consegue ver as teias de maldade e de controle que, invisivelmente, espalham-se por toda a humanidade, gerando como resultado essa coisa horrível que nós chamamos de “o mundo”.
“Pai! Não peço que tu os tires do mundo, mas que os livres do mal!” Quando a gente entende isso, entende melhor ainda o que Paulo disse: “O mundo está morto para mim e eu para o mundo!”
A única forma de se viver no mundo é tendo o mundo como uma categoria morta para nós. “Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”.
Considere todas estas coisas!


Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
Pastor das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em Eusébio / Ceará
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

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