No dizer do companheiro Stênio Lopes: “Era participativo, cavalheiro, colaborador, um companheiro de agradável convivência.“ Antônio Telino de Lacerda, abriu os olhos para o mundo em Mauriti, cidade localizada na região sul do Estado do Ceará, distante da Capital Fortaleza 492 km., em 01.02.1923.
Mauriti, palavra originária do tupi, que denominava palmeira humburity, que significa árvore que dá sumo. Município rico por sua agricultura, em Mauriti o que se planta dá, o maior produtor de grãos do estado do Ceará (milho e feijão), produtor de banana e manga para exportação, ainda produz maracujá, coco, mamão, limão, laranja, macaxeira, mandioca, tomate; ainda conta com um número significante de criação de caprinos, bovinos, suínos, peixe em cativeiro e aves.
Como se viu, árvore que dá bom sumo. Antônio Telino, aos dois anos, deixou sua Mauriti e foi morar em Cajazeiras, situada na extremidade ocidental do Estado da Paraíba, conhecida por um tépido clima interiorano, com suas praças bem cuidadas, coretos e igrejas. Estudou e se preparou para os embates da vida. Aos 18 anos, alistado no serviço militar, foi convocado para ser vir à Força Expedicionária Brasileira, na segurança da fronteira em pleno litoral alagoano, nas praias de Maceió.
Finda a II Grande Guerra, Antônio Telino decide fixar residência em Campina Grande e em 1947 se estabelece na Rua Presidente João Pessoa no ramo de madeiras em geral, ou seja, 62 anos de trabalho e comércio ininterruptos no mesmo endereço; sinônimo de persistência, estabilidade e confiança.
Em 1968 decide se estabelecer no mesmo ramo de madeiras – varejo em Belo Horizonte, nas alterosas, deixando seus negócios em Campina Grande entregues ao filho mais velho. Em 1972 encerra suas atividades na capital mineira e retorna à nossa querida Campina Grande.
Casado com Dona Helena de Menezes Lacerda, deixa quatro filhos: Eduardo, Fátima, Raquel e Leonardo. Era conhecido além de um conceituado comerciante, um ex-combatente da FEB. Não! Não ele não era só um ex-combatente, era um combatente e um combativo e valoroso homem que aos 86 anos, em plena atividade física e intelectual, vigoroso deixou seu estabelecimento e foi cumprir com mais uma obrigação de cidadão responsável e pagador de impostos.
Foi surpreendido pela natureza, sempre cheia de encantos e de mistérios. Alto e forte, não se quedou às intempéries do tempo, do cansado da longa caminhada; não deu ouvidos ao descanso da lida. Permaneceu na faina e no labor diuturno, dando mostras de como deve ser um homem trabalhador e responsável aos descendentes de segunda e terceira gerações.
Aqui nos encontramos, seus companheiros de Rotary. Pecamos, fomos omissos. Devíamos ter-lhe prestado homenagem justa, sincera, de reconhecimento, em vida. Não o fizemos. Agora estamos nos despedindo do companheiro amigo, atencioso, cavalheiro, prestativo, colaborador e de agradável convivência. Deixa-nos a impressão, não. Deixa-nos a constatação de que devemos dar sempre em vida, as flores, o carinho e a mão amiga.
A sua esposa e os seus filhos haverão de neste instante lhe dizer:
Pousa as mãos nos meus olhos, com carinho,
Fecha-os num beijo dolorido e vago...
E deixa-me chorar devagarinho!
Receba, Antônio Telino, com saudade, nossas
Saudações Rotárias
Mauriti, palavra originária do tupi, que denominava palmeira humburity, que significa árvore que dá sumo. Município rico por sua agricultura, em Mauriti o que se planta dá, o maior produtor de grãos do estado do Ceará (milho e feijão), produtor de banana e manga para exportação, ainda produz maracujá, coco, mamão, limão, laranja, macaxeira, mandioca, tomate; ainda conta com um número significante de criação de caprinos, bovinos, suínos, peixe em cativeiro e aves.
Como se viu, árvore que dá bom sumo. Antônio Telino, aos dois anos, deixou sua Mauriti e foi morar em Cajazeiras, situada na extremidade ocidental do Estado da Paraíba, conhecida por um tépido clima interiorano, com suas praças bem cuidadas, coretos e igrejas. Estudou e se preparou para os embates da vida. Aos 18 anos, alistado no serviço militar, foi convocado para ser vir à Força Expedicionária Brasileira, na segurança da fronteira em pleno litoral alagoano, nas praias de Maceió.
Finda a II Grande Guerra, Antônio Telino decide fixar residência em Campina Grande e em 1947 se estabelece na Rua Presidente João Pessoa no ramo de madeiras em geral, ou seja, 62 anos de trabalho e comércio ininterruptos no mesmo endereço; sinônimo de persistência, estabilidade e confiança.
Em 1968 decide se estabelecer no mesmo ramo de madeiras – varejo em Belo Horizonte, nas alterosas, deixando seus negócios em Campina Grande entregues ao filho mais velho. Em 1972 encerra suas atividades na capital mineira e retorna à nossa querida Campina Grande.
Casado com Dona Helena de Menezes Lacerda, deixa quatro filhos: Eduardo, Fátima, Raquel e Leonardo. Era conhecido além de um conceituado comerciante, um ex-combatente da FEB. Não! Não ele não era só um ex-combatente, era um combatente e um combativo e valoroso homem que aos 86 anos, em plena atividade física e intelectual, vigoroso deixou seu estabelecimento e foi cumprir com mais uma obrigação de cidadão responsável e pagador de impostos.
Foi surpreendido pela natureza, sempre cheia de encantos e de mistérios. Alto e forte, não se quedou às intempéries do tempo, do cansado da longa caminhada; não deu ouvidos ao descanso da lida. Permaneceu na faina e no labor diuturno, dando mostras de como deve ser um homem trabalhador e responsável aos descendentes de segunda e terceira gerações.
Aqui nos encontramos, seus companheiros de Rotary. Pecamos, fomos omissos. Devíamos ter-lhe prestado homenagem justa, sincera, de reconhecimento, em vida. Não o fizemos. Agora estamos nos despedindo do companheiro amigo, atencioso, cavalheiro, prestativo, colaborador e de agradável convivência. Deixa-nos a impressão, não. Deixa-nos a constatação de que devemos dar sempre em vida, as flores, o carinho e a mão amiga.
A sua esposa e os seus filhos haverão de neste instante lhe dizer:
Pousa as mãos nos meus olhos, com carinho,
Fecha-os num beijo dolorido e vago...
E deixa-me chorar devagarinho!
Receba, Antônio Telino, com saudade, nossas
Saudações Rotárias
Hiram Ribeiro dos Santos
1º Secretário do R. C. Campina Grande
1º Secretário do R. C. Campina Grande
2 comentários:
Vovô era atencioso, simpático e muito amável. Deixará em nós a sua marca e viverá em nossos corações para sempre.
Obrigada pela homenagem.
Helena Telino Monteiro
Papai legou-me lições de sabedoria, persistência e lealdade.
Rogo a Deus que continue a iluminar seus familiares, descendentes, amigos e Rotarianos instituição que tanto amou, cuja missão a exemplo do mesmo é servir sempre e desinteressadamente.
Obrigado aos Rotarianos pela homenagem.
Saudades eternas do filho
Eduardo Telino de Meneses e neto Felipe Telino Neves.
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