quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

REFLEXÃO ROTÁRIA – DIA 25/02/10

Fortaleza-Ce, 25 de fevereiro de 2010.


Amados Rotarianos Campinenses,
Saudações em Cristo!


A PAZ NÃO É PARA SE SABER!

*** Aproveito para agradecer a Deus, a minha família e a todos os rotarianos, amigos e companheiros de Hiram Ribeiro, meu velho e sábio papai, pela atenção e carinho dispensados a ele durante a angioplastia realizada com sucesso no último dia 12. Foram momentos em que só a paz de Deus poderia nos dar a tranqüilidade para confiar sem desconfiar, dormir sem se acordar, e abrir os olhos pela manhã confiando plenamente no amor de Deus. ***

As Escrituras fazem diferença entre paz e paz. Sim! Para Deus uma é a paz do homem e outra é a paz do céu. Foi por isto que Jesus disse “a minha paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo”. Afinal, uma é a paz dos homens e outra a paz de Deus.
A paz dos homens tem a ver com conforto, equilíbrio de poderes, controle, domínio, bens, seguranças, sucessos, liberdade de expressão, determinações afetivas, reconhecimento, tranqüilidade, autodeterminação, boas sensações, etc. Ora, tire-se qualquer dessas coisas de um homem e ele perderá toda paz que supostamente possua. Já senti isso muitas vezes!
A paz de Deus, no entanto, não é assim. Pois se a paz dos homens decorre de muitas bênçãos e prosperidades, a paz de Deus, no entanto, decorre de Deus apenas, e não de circunstancias favoráveis.
A paz do homem é sempre emocional. A paz de Deus, entretanto, é ultra-circunstancial, visto ser um estado que transcende a tudo.
Jesus deixou claro que uma é a paz da terra e outra a do céu. “A minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo”.
Assim, amados e queridos rotarianos, vos pergunto: Qual é a paz que você busca? A que depende do Paraíso se manifestar na terra, conforme os caprichos e ilusões do homem; ou aquela paz que excede ao entendimento, e que está presente em nós mesmo quando o mundo todo nos designa como azarões?
O conceito judaico de paz, o Shalom, é o de uma paz integral: corpo, alma e espírito. A paz de Cristo, no entanto, é maior do que o conceito de Shalom.
Afinal, em Jesus, com sucessos ou não, a paz é real, e não se intimida e nem foge ante a angustia, a perda, a catástrofe, o cerco, a opressão, e qualquer outra coisa desta existência. Sim! Jesus é a nossa paz e deve continuar a ser a nossa paz; e nada mais além Dele!
Alguém, que seja religioso, lê isto e diz: Eu já sabia. Nada novo!
Ora, eu não estou escrevendo ao Rotary Campinense a mais de 5 anos para ‘falar’ novidades, mas apenas para anunciar aquilo que, em sendo vivido pela fé, faz a pessoa viver em novidade de vida.
Portanto, pergunto: Qual é a vantagem de dizer que sabe algo se você diz que sabe sem ter jamais provado? A paz de Deus não é uma bandeira. Ela é apenas paz para ser vivida, e não pregada como discurso de sedução aos angustiados.
O apóstolo Paulo diz que tudo isto se transforma em fato e realidade em nós se aprendermos a pensar, a sentir, a imaginar e falar; pois, a paz de Deus enche o coração de quem pensa o que é bom e justo, e busca sentir e falar apenas aquilo que seja construtivo. A esses se diz que a paz de Deus que excede a todo entendimento encherá suas mentes e coração.
Tudo isto que estou dizendo somente será verdade quando for verdade em você.

Pensem nisto!



Nele,
Razão de nosso viver e de onde vem a nossa paz!




Pr. Hiram Ribeiro dos Santos Filho
e-mail: hiramfilho@yahoo.com.br

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